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Pais do Amaral poderá ter desistido da TAP

Miguel Pais do Amaral poderá ter perdido o interesse na privatização da TAP, de acordo com o Diário Económico. O empresário terá lamentado o atraso no processo de privatização e estará preocupado com o impacto da greve dos pilotos. Faltam quatro dias para a entrega das propostas vinculativas.

Sofia A. Henriques/Negócios
Negócios 11 de Maio de 2015 às 09:30
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Miguel Pais do Amaral poderá ter desistido da privatização da TAP. De acordo com a edição desta segunda-feira, 11 de Maio, do Diário Económico, o empresário terá já indicado aos seus consultores, que trabalham neste processo, para retirarem as equipas do terreno.

 

De acordo com a mesma fonte, Pais do Amaral, que está em consórcio com o norte-americano Frank Lorenzo, tem lamentado os atrasos registados no âmbito do processo de privatização, nomeadamente no que diz respeito à divulgação dos resultados da empresa. A greve de dez dias dos pilotos da companhia nacional – que terminou ontem – preocupa também o empresário. Pais do Amaral considera que é necessário mais tempo para avaliar o impacto da paralisação nas contas da empresa.

 

Dentro de quatro dias, ou seja, na próxima sexta-feira começam a ser entregues as propostas vinculativas para a TAP.

 

Fim da greve dos pilotos

 

Numa nota enviada este domingo, 10 de Maio, às redacções a TAP aponta que "não obstante o cumprimento de dez dias consecutivos de greve anunciados pelo SPAC - entre os dias 1 e 10 de Maio - a companhia conseguiu cumprir uma média de regularidade operacional da ordem dos 70% dos seus voos em cada dia, em alguns casos acima deste valor".

 

"Esse era o principal objectivo da TAP, que viu assim as suas expectativas concretizadas, graças à apresentação de muitos dos seus pilotos ao serviço, assim como a uma rigorosa e fina gestão de todas as áreas da empresa envolvidas na operação, contendo o impacto previsível da paralisação sobre os seus clientes e atenuando, tanto quanto possível, os efeitos da greve, mobilizando todos os meios e recursos disponíveis para esse fim e assegurando a realização das suas viagens até aos respectivos destinos", refere o comunicado da transportadora aérea.

 

A companhia acrescenta que "o esforço da maioria dos trabalhadores contribuiu para evitar maiores prejuízos à TAP", mas sublinha que "esta foi uma greve sem vencedores, pois a empresa tem agora maiores dificuldades para enfrentar um mercado cada vez mais agressivo".

 

Após dez dias de greve, a TAP retoma esta segunda-feira, 11 de Maio, a "sua operação normal".

 

O sindicato também já apresentou o balanço desta greve e os números são bem diferentes dos apresentados pela companhia aérea. "Em termos de balanço, o SPAC apurou que, em média, ao longo destes dez dias de greve, foram cancelados cerca de 50% de todos os voos originalmente planeados e aderiram à greve 85% dos pilotos associados do SPAC", sublinha o sindicato numa nota enviada esta tarde às redacções.

 

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