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Ministra rejeita relação entre anúncio das PPP na Saúde e a crise política

O Governo aprovou na sexta-feira o lançamento do processo de atribuição de parcerias público-privadas (PPP) para cinco hospitais.

Lusa
08 de Março de 2025 às 18:33
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A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, rejeitou hoje que a apovação de novas parcerias público-privadas (PPP) em cinco hospitais tenha relação com a atual crise política no país, afirmando que está a cumprir o Programa de Governo.

"De forma alguma. O Governo já tem, há vários meses, em estudo esta medida. Aliás, como sabem, faz parte do Programa do Governo o lançamento de novas PPP na área da Saúde", disse hoje após ser questionada pelos jornalistas sobre o tempo do anúncio da decisão, à margem de um almoço do PSD para assinalar o Dia da Mulher, na Maia (distrito do Porto).

Segundo Ana Paula Martins, o Governo estudava há vários meses "a melhor forma de o fazer" e que analisa "os resultados dos hospitais" e das Unidades Locais de Saúde.

O Governo aprovou na sexta-feira o lançamento do processo de atribuição de parcerias público-privadas (PPP) para cinco hospitais, uma decisão que o ministro da Presidência classificou de histórica.

Após o Conselho de Ministros, António Leitão Amaro adiantou que estes processos vão abranger os hospitais de Braga, de Vila Franca de Xira, de Loures, Amadora-Sintra e o Garcia de Orta (Almada-Seixal).

Questionada se o lançamento poderá ser precipitado, em face da atual crise política, a ministra rejeitou. "Não, porque nós neste momento estamos a governar, estamos focados naquilo que são medidas importantes para os portugueses", considerando que a Saúde "é uma área que carece de transformações".

Ana Paula Martins defendeu que as PPP "têm melhores resultados para as pessoas, para os doentes, são mais motivadoras para os profissionais e também têm resultados sob o ponto de vista económico-financeiro".

Já sobre o facto de alguns autarcas não terem sido contactados acerca das alterações nos hospitais das suas zonas, a governante adiantou que serão contactados durante os "vários meses" de estudo das PPP.

"Obviamente que a opinião dos autarcas conta sempre, e muito", garantiu a ministra, mas remeteu para a fase dos estudos a realizar antes do lançamento das PPP, em que os autarcas "também terão conhecimento dos dados, das avaliações feitas".

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