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Miguel Pinto Luz admite só vender 49% da TAP

Ministro das Infraestruturas lembra que Governo é minoritário e que PS é contra venda de uma posição maioritária da TAP. "Não podemos arriscar fazer uma privatização e aparecer outro partido a desfazê-la".

Manuel de Almeida / Lusa
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O ministro das Infraestruturas e da Habitação afirmou esta quarta-feira no Parlamento que o atual Governo gostaria de privatizar a totalidade do capital do TAP, mas apontou que este Executivo "é minoritário" , razão pela qual pretende "fazer uma discussão nesse quadro".

Para Miguel Pinto Luz, o "consenso alargado tem de subsistir", já que "não podemos arriscar fazer  uma privatização e aparecer outro partido a desfazê-la".

Recordando que atualmente a posição do PS é de que só devem ser vendidos 49% da TAP, e pondo em causa qual é a posição do Chega, Pinto Luz salientou que se for pedida a apreciação parlamentar ao decreto-lei da privatização isso terá consequências no que dis respeito aos investidores internacionais.  Com zizezagues, "não há ninguém que vá acreditar neste país", frisou.

"Existe uma nova arquitetura política na Assembleia da República", reconheceu", recordando que "o PS lá atrás defendia a venda de 100%, agora mudou, mas estamos disponíveis para esse debate".

Relativamente ao processo de privatização, Pinto Luz afirmou que está neste momento em avaliação interna e que o Governo vai publicar o decreto-lei com regras para esse processo, o mais transparente possível", recordando que o diploma de dezembro de 2023 foi vetado pelo Presidente da República.

"A prioridade é que a TAP deixe de ser uma coutada do Estado, tem de haver independência total gestionária e não termos de fazer mais injeções de capital", disse o ministro, para quem "é melhor avançar do que ficar tudo na mesma".

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