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Marcha contra greve dos pilotos junta 300 trabalhadores da TAP

Os trabalhadores da companhia aérea pediram esta quarta-feira, numa marcha silenciosa, o cancelamento da greve de 10 dias marcada pelos pilotos, mostrando-se preocupados com os "danos irreparáveis" que provocará.

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A marcha silenciosa de trabalhadores da TAP contra a anunciada greve dos pilotos juntou esta quarta-feira cerca de 300 pessoas, profissionais de diferentes áreas da companhia e reformados  que quiseram mostrar a sua solidariedade com os colegas.

 

Fernando Santos, o colaborador da TAP que apelou à participação dos trabalhadores da empresa nesta iniciativa contra a greve dos pilotos, apelou, em declarações aos jornalistas, ao cancelamento imediato da paralisação que tem início marcado esta sexta-feira, 1 de Maio.

 

"Queremos pedir que seja cancelada a greve porque é o futuro da TAP que está em jogo", afirmou, assinalando que "a marcha não é contra os colegas pilotos, mas sim pelo futuro da TAP".

 

Fernando Santos reforçou que a greve anunciada "terá efeitos dramáticos", alertando que "muita coisa está em jogo" e pedindo aos pilotos que "ponderem as consequências" da paralisação de 10 dias.

 

"A greve começou a provocar danos desde que foi anunciada essa intenção", afirmou, dizendo esperar que da iniciativa desta quarta-feira "o que se siga seja o cancelamento da greve".

 

Fernando Santos desvalorizou ainda que tenham sido cerca de 300 as pessoas que participaram na marcha, lembrando que os serviços têm de continuar a funcionar.    

 

Os trabalhadores da TAP partiram em marcha silenciosa às 12h30 da portaria da sede da empresa, passando pela rotunda das chegadas e das partidas até ao terminal das tripulações, onde a iniciativa terminou cerca de 13h30.

Os pilotos que entraram e saíram desse terminal durante a concentração foram recebidos pelos colegas com aplausos de ironia.    

 

Na concentração estiveram quadros das diferentes áreas da empresa, desde pessoal de bordo a elementos da manutenção e engenharia e administrativos. A excepção foram os pilotos.

 

Ao Negócios, actuais colaboradores da empresa mostraram-se preocupados com a realização da greve e com o que consideram poderem ser "danos irreparáveis" na companhia aérea.

 

Já alguns dos reformados da TAP que também quiserem marcar presença em solidariedade com os colegas não esconderam a emoção e tristeza pela actual situação da empresa.

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