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Lucro da Ryanair cai 7% até Setembro com o “pior Verão de sempre”

O número de passageiros transportados pela companhia aérea aumentou 6% nos primeiros seis meses, apesar do “pior Verão de sempre” no que toca ao número de voos suspensos.

7 - Ryanair
Bloomberg / Reuters / Getty Images
Negócios 22 de Outubro de 2018 às 09:24
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A Ryanair fechou o primeiro semestre com lucros de 1,2 mil milhões de euros, o que corresponde a uma queda de 7% face ao resultado alcançado em igual período do ano anterior. A margem de lucro seguiu a mesma tendência, tendo recuado 4 pontos percentuais para 25%, de acordo com os resultados divulgados pela empresa esta segunda-feira, 22 de Outubro e que se referem ao primeiro semestre fiscal (que termina em Setembro).

Esta performance é explicada pelo presidente executivo da companhia aérea, Michael O’Leary, com a diminuição das tarifas em cerca de 3% e com o "aumento elevado dos custos com combustível e pessoal". O "bom desempenho" das receitas, que cresceram 8% para 4,7 mil milhões de euro, não foi, contudo, suficiente para compensar a subida da rubrica de custos, segundo o líder da Ryanair.

O crescimento dos proveitos da transportadora aérea foi impulsionado pela subida em 27% das receitas complementares (como bagagem de porão, taxas de alterações das reservas e comissões de serviços de parceiros e vendas a bordo) e também pelo aumento do tráfego em 6%, isto apesar de ter sido "impactado pelo pior verão" que a Ryanair já teve no que a "interrupções" da operação devido às greves, como sublinha Michael O’Leary.

A empresa foi obrigada a suspender vários voos na Europa durante este período em análise em diversos mercados onde está presente. E Portugal não foi excepção.

Na base das reivindicações dos trabalhadores esteve a aplicação da lei nacional e não da irlandês - a empresa está sediada em Dublin.

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