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Ryanair com prejuízo trimestral de quase 20 milhões de euros

A Ryanair registou perdas de 19,6 milhões de euros no terceiro trimestre fiscal, terminado a 31 de dezembro de 2018, valor que compara com lucros de 105,6 milhões um ano antes. A empresa vai mudar a sua estrutura, com Michael O’Leary a passar de CEO da Ryanair para CEO do grupo.

04 de Fevereiro de 2019 às 10:14
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A Ryanair registou perdas de 19,6 milhões de euros no terceiro trimestre fiscal, terminado a 31 de dezembro de 2018, valor que compara com lucros de 105,6 milhões um ano antes, anunciou a companhia aérea low-cost esta segunda-feira, 4 de fevereiro.

A empresa justifica os resultados negativos, que não incluem a Laudamotion, com a quebra de 6% nos preços médios, bem como pelos maiores custos com combustível, pessoal e com indemnizações a passageiros.

No trimestre, a companhia aérea transportou 32,7 milhões de passageiros, o que representa uma subida de 8% face a igual período em 2017, tendo a taxa de ocupação mantido-se nos 96%.

As receitas ascenderam a 1,53 mil milhões de euros, mais 9% do que os 1,41 mil milhões de um ano antes.

O CEO da empresa, Michael O’ Leary considerou que "apesar de perdas de 20 milhões de euros serem um desapontamento, pela positiva isto deveu-se inteiramente a preços abaixo do esperado, portanto os nossos clientes estão a beneficiar de preços baixos, o que é positivo".

A Ryanair assinala, do lado dos custos, os aumentos salariais de 20% para os pilotos e os maiores custos com indemnizações a passageiros.

Em dezembro passado, a Ryanair comprou os 25% que não detinha na Laudamotion, companhia aérea austríaca fundada pelo antigo campeão de Fórmula 1, Nikki Lauda. No trimestre, as perdas da Laudamotion cifraram-se em 46,5 milhões de euros.

A Ryanair mantém os objetivos de lucros entre mil e 1,1 mil milhões de euros, excluindo a Laudamotion, para o ano fiscal que finda em março.

A empresa indica ainda que "nos próximos 12 meses" o grupo será reestruturado, com uma pequena equipa de gestão que irá supervisionar as quatro companhias aéreas subsidiárias: Ryanair DAC, Laudamotion, Ryanair Sun e Ryanair UK. Cada uma destas companhias terá o seu CEO e equipas de gestão.

A "holding" irá ter a seu cargo a alocação de capital, a redução de custos, a aquisição de aviões e a análise de oportunidades de fusões e aquisições.

Michael O’Leary irá assumir o cargo de CEO do grupo, sendo substituído como presidente executivo da Ryanair DAC. O’Leary irá desempenhar as novas funções até 2024.

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