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Ryanair cai para mínimos de 2014 com novo corte das estimativas de lucros

Depois de ter cortado as estimativas de resultados em outubro, a Ryanair voltou a rever em baixa os números, levando as ações para mínimos de dezembro de 2014.

Luís Manuel Neves 
18 de Janeiro de 2019 às 10:30
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As ações da Ryanair desceram esta sexta-feira, 18 de janeiro, para o valor mais baixo em mais de quatro anos, depois de a companhia aérea ter cortado as estimativas de lucros pela segunda vez nos últimos três anos e meio.

A maior companhia aérea low-cost da Europa reduziu o seu "guidance" em mais 9%, num contexto de queda dos preços dos bilhetes e aumento da concorrência na região.

As ações estão a descer 1,57% para 9,912 euros, depois de terem afundado um máximo de 5,18% para 9,548 euros, o valor mais baixo desde dezembro de 2014.

A Ryanair antecipa agora que os lucros deverão ficar no intervalo entre 1 e 1,1 mil milhões de euros no ano que termina em março, ainda que o número de passageiros deva crescer 9% para 142 milhões.

O CEO da companhia, Michael O’Leary, admitiu não poder excluir mais cortes nas estimativas, sobretudo se o Brexit tiver efeitos mais negativos do que se antecipa.

Depois de anos de subidas nos lucros e no número de passageiros, a Ryanair viu o seu crescimento ficar atrás de rivais como a Wizz Air Holdings. A forte concorrência deverá mesmo levar as tarifas a descerem 7%, em vez dos 2% inicialmente estimados.

As ações da Ryanair, que apresenta os seus resultados do terceiro trimestre a 4 de fevereiro, já descem 8% este ano, depois deterem perdido um quarto do seu valor no ano passado.

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