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Deco alerta para eventual cobrança "ilegal" da Ryanair por 'check in' antecipado

A eventual cobrança pela Ryanair de quatro euros aos passageiros com voos marcados para hoje e quinta-feira e que, por indisponibilidade dos serviços 'online' da companhia, tiveram de fazer 'check in' antecipado "é ilegal", alerta a Deco.

Reuters
07 de Novembro de 2018 às 12:07
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De acordo com a associação de defesa do consumidor, que vai "denunciar a situação" junto da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), os passageiros nestas condições a quem tiver sido cobrado pelo 'check in' devem reclamar junto da Ryanair e reportar o sucedido através da plataforma 'Queixas dos Transportes' da Deco.

 

A agência Lusa tentou obter esclarecimentos junto da Ryanair, mas tal não foi possível até ao momento.

 

Em causa está o anúncio feito na segunda-feira pela companhia aérea de baixo custo de que os seus serviços de reserva e 'check-in online' estarão indisponíveis durante um período de 12 horas, entre as 17:00 de hoje e as 05:00 de quinta-feira, para uma "actualização de sistema".

 

No comunicado então divulgado, a Ryanair diz ter contactado nesse dia "todos os passageiros com viagens marcadas para quarta-feira, dia 7, e quinta-feira, dia 8 de Novembro, por 'e-mail' e por SMS [mensagem de texto para o telemóvel], aconselhando-os a efectuaram o 'check in online' para os seus voos na terça-feira, dia 6 de Novembro, antes do referido encerramento".

 

Contudo, segundo a Deco, "para fazer o 'check-in' antecipadamente o consumidor pode ser surpreendido com o pagamento de quatro euros pela escolha de lugar, a única possibilidade disponível para dar seguimento ao 'check-in' naquele momento".

 

"Na comunicação que a Ryanair enviou aos passageiros a companhia alerta para a necessidade de fazer o 'check-in online', sem concretizar a razão da urgência, e indica que o serviço estará indisponível temporariamente", refere a associação, acrescentando que "os passageiros são apenas informados de que o 'check-in' no aeroporto implica o pagamento de 55 euros".

 

Para a Deco, "trata-se de mais uma política inaceitável" da Ryanair, que "penaliza os passageiros, apesar de o constrangimento ser da responsabilidade da companhia".

 

"A situação impõe informação individualizada e o 'check-in' sem custos associados. Se tiver problemas e se lhe cobrarem pelo 'check-in', reclame junto da Ryanair e peça a nossa ajuda através da plataforma Queixas dos Transportes", remata a associação de defesa do consumidor.

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