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Ryanair vê crescimento de passageiros mais reduzido desde 2015
O crescimento dos passageiros da Ryanair continua a abrandar. O salto de 17% conseguido em 2016 desceu a 10% no ano seguinte e, em 2018, o aumento ficou-se pelos 8%.
A Ryanair conta mais um ano de abrandamento no crescimento do número de passageiros, numa altura em que os conflitos com os sindicatos se acumulam e as condições meteorológicas e greves afetam a atividade.
Os passageiros Ryanair nos 12 meses até Dezembro aumentaram 8% para 139,2 milhões, tendo em conta o número de bilhetes vendidos, informou a Ryanair esta quinta-feira, 3 de Janeiro. Mesmo depois da aquisição da austríaca Laudamotion, o crescimento é inferior ao de 2017, que foi de 10%, e ao de 2016, que chegou aos 17%.
A companhia aérea low-cost irlandesa ficou também aquém de um dos rivais, a Wizz Air, no número de passageiros. Esta cresceu 20% em 2018, na sequência da aposta na Europa de leste e a consolidação no Reino Unido.
As previsões de lucros para 2019 já foram cortadas em 12% pela própria Ryanair, uma redução justificada pelos conflitos com os trabalhadores e pelos custos com o combustível, uma vez que muitas das companhias aéreas ainda não conseguiram tirar vantagem das recentes quedas. Em relação às greves, os trabalhadores sedeados em Espanha já convocaram três ao longo de janeiro.
No valor de mercado, a descida foi de 29% em 2018, o pior desempenho da última década – ou seja, desde a última recessão mundial. Esta quinta-feira, os títulos seguem com uma valorização de 0,43% para os 10,565 euros.