Notícia
Groundforce apela a "acordo que viabilize pagamento aos trabalhadores"
"Atendendo ao facto de algumas estruturas sindicais terem já enviado pré-avisos de greve entre os dias 30 de julho e 2 de agosto, a Groundforce considera fundamental que se chegue rapidamente a um acordo que viabilize o pagamento do que é devido aos trabalhadores", escreveu a empresa, em comunicado.
18 de Julho de 2021 às 22:35
A Groundforce apelou hoje para que seja alcançado "um acordo que viabilize o pagamento do que é devido aos trabalhadores" da empresa, em greve este fim de semana, que contou com uma adesão de 81,2% no aeroporto de Lisboa.
"Atendendo ao facto de algumas estruturas sindicais terem já enviado pré-avisos de greve entre os dias 30 de julho e 2 de agosto, a Groundforce considera fundamental que se chegue rapidamente a um acordo que viabilize o pagamento do que é devido aos trabalhadores", escreveu a empresa, em comunicado.
Desta forma, a Groundforce pede "à TAP [Transportadora Aérea Portuguesa] e aos sindicatos que retomem o diálogo nos próximos dias, evitando que a situação vivida este fim de semana nos aeroportos nacionais se repita no final do mês".
Em relação à greve que decorreu durante o fim de semana, "até às 18:30 de domingo [hoje], a operação da Groundforce em Lisboa voltou a ser a mais afetada", uma vez que "81,2% dos trabalhadores da empresa aderiram à paralisação, o que inviabilizou a realização de 309 voos".
Já no aeroporto do Porto, "a adesão foi de 48,7% e conduziu ao cancelamento de 44 voos", enquanto em Faro "foi de 9,3% e comprometeu oito movimentos aéreos".
No arquipélago da Madeira, "foram cancelados 12 voos" no Funchal, "em resultado da adesão de 25,7% dos trabalhadores", e no Porto Santo "não se realizaram 10 dos 28 voos previstos".
"No total do fim de semana, entre partidas e chegadas, dos 1049 voos previstos realizaram-se apenas 399, tendo os restantes 650 sido cancelados", contabilizou a Groundforce.
De acordo com a ANA -- Aeroportos de Portugal, o segundo dia da greve dos trabalhadores da empresa de 'handling' levou ao cancelamento de 321 (166 chegadas e 155 partidas) dos 515 voos previstos para hoje no aeroporto de Lisboa, com a previsão de serem operados um total de 194 (95 chegadas e 99 partidas).
As companhias aéreas que utilizam o terminal 2 do aeroporto da capital portuguesa - as 'low cost' - e as que operam com outra empresa de assistência em escala, que não a Groundforce, mantêm a sua operação regularizada, assegurou a empresa aeroportuária.
Segundo a ANA, no aeroporto do Porto foram cancelados hoje 37 voos, no aeroporto de Faro foram canceladas sete ligações aéreas e, na Madeira e no Porto Santo, a greve levou ao cancelamento de seis voos em cada um dos aeroportos.
Hoje cumpre-se o segundo dia da greve convocada pelo Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), como protesto pela "situação de instabilidade insustentável, no que concerne ao pagamento pontual dos salários e outras componentes pecuniárias" que os trabalhadores da Groundforce enfrentam desde fevereiro de 2021.
A paralisação vai prolongar-se ainda pelos dias 31 de julho, 1 e 2 de agosto.
Além desta greve, desde o dia 15 de julho que os trabalhadores da Groundforce estão também a cumprir uma greve às horas extraordinárias, que se prolonga até às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.
A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português.
A TAP garantiu no sábado que não tem quaisquer pagamentos em atraso à Groundforce, depois de a empresa de 'handling' ter acusado a companhia aérea de ter uma dívida de 12 milhões de euros por serviços já prestados.
"Atendendo ao facto de algumas estruturas sindicais terem já enviado pré-avisos de greve entre os dias 30 de julho e 2 de agosto, a Groundforce considera fundamental que se chegue rapidamente a um acordo que viabilize o pagamento do que é devido aos trabalhadores", escreveu a empresa, em comunicado.
Em relação à greve que decorreu durante o fim de semana, "até às 18:30 de domingo [hoje], a operação da Groundforce em Lisboa voltou a ser a mais afetada", uma vez que "81,2% dos trabalhadores da empresa aderiram à paralisação, o que inviabilizou a realização de 309 voos".
Já no aeroporto do Porto, "a adesão foi de 48,7% e conduziu ao cancelamento de 44 voos", enquanto em Faro "foi de 9,3% e comprometeu oito movimentos aéreos".
No arquipélago da Madeira, "foram cancelados 12 voos" no Funchal, "em resultado da adesão de 25,7% dos trabalhadores", e no Porto Santo "não se realizaram 10 dos 28 voos previstos".
"No total do fim de semana, entre partidas e chegadas, dos 1049 voos previstos realizaram-se apenas 399, tendo os restantes 650 sido cancelados", contabilizou a Groundforce.
De acordo com a ANA -- Aeroportos de Portugal, o segundo dia da greve dos trabalhadores da empresa de 'handling' levou ao cancelamento de 321 (166 chegadas e 155 partidas) dos 515 voos previstos para hoje no aeroporto de Lisboa, com a previsão de serem operados um total de 194 (95 chegadas e 99 partidas).
As companhias aéreas que utilizam o terminal 2 do aeroporto da capital portuguesa - as 'low cost' - e as que operam com outra empresa de assistência em escala, que não a Groundforce, mantêm a sua operação regularizada, assegurou a empresa aeroportuária.
Segundo a ANA, no aeroporto do Porto foram cancelados hoje 37 voos, no aeroporto de Faro foram canceladas sete ligações aéreas e, na Madeira e no Porto Santo, a greve levou ao cancelamento de seis voos em cada um dos aeroportos.
Hoje cumpre-se o segundo dia da greve convocada pelo Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), como protesto pela "situação de instabilidade insustentável, no que concerne ao pagamento pontual dos salários e outras componentes pecuniárias" que os trabalhadores da Groundforce enfrentam desde fevereiro de 2021.
A paralisação vai prolongar-se ainda pelos dias 31 de julho, 1 e 2 de agosto.
Além desta greve, desde o dia 15 de julho que os trabalhadores da Groundforce estão também a cumprir uma greve às horas extraordinárias, que se prolonga até às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.
A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português.
A TAP garantiu no sábado que não tem quaisquer pagamentos em atraso à Groundforce, depois de a empresa de 'handling' ter acusado a companhia aérea de ter uma dívida de 12 milhões de euros por serviços já prestados.