A TAP apresentou esta segunda-feira, 12 de julho, à Groundforce uma proposta com o objetivo de viabilizar o pagamento dos subsídios de férias aos trabalhadores da empresa que presta serviços de assistência em terra, anunciou em comunicado.

A TAP salienta que se disponibilizou "de forma imediata e a título excecional" para fazer um novo adiantamento de fundos à SPdH (Groundforce) "por conta de serviços prestados e a prestar para que esta empresa possa pagar os subsídios de férias dos seus trabalhadores".

O acordo está sujeito, contudo, à condição de que a Groundforce apenas poderá utilizar este montante para o pagamento do subsídio de férias dos seus trabalhadores, assim como os montantes inerentes a IRS e Segurança Social das remunerações.

De acordo com a TAP, "esta foi a solução encontrada para evitar que se precipite um cenário de disrupção operacional numa altura crítica para os clientes, contribuindo igualmente para a estabilidade socioeconómica dos trabalhadores da Groundforce".

"Esta é uma medida com caráter absolutamente pontual e excecional e que previne uma situação que inevitavelmente se iria refletir de forma prejudicial na atividade da TAP", acrescenta.

Sindicatos representativos de trabalhadores da Groundforce tinham chegado a entregar um pré-aviso de greve para este mês de julho, mas acabaram por o retirar depois de na passada sexta-feira terem anunciado ter sido possível chegar a um entendimento com o Governo e a TAP com o compromisso de que seria pago o subsídio de férias aos trabalhadores da Groundforce.

A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal, de Alfredo Casimiro,  e em 49,9% pelo grupo TAP.