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Governo mantém calendário da privatização da TAP
O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, disse esta terça-feira que a data de 15 de Maio para a entrega de propostas na privatização da TAP mantém-se.
"Nesta altura não admitimos rever", afirmou o secretário de Estado dos Transportes, considerando que alterar o calendário "era permitir que pudesse haver especulação futura daquilo que é o plano do governo".
Sérgio Monteiro disse ainda esperar que a greve de 10 dias marcada pelo sindicato dos pilotos não tenha impacto no processo de privatização.
"Não temos até agora nota de nenhuma desistência" de potenciais interessados. Por isso, o governo "mantém o plano e o calendário".
Os pilotos da TAP agendaram uma greve para o período entre 1 e 10 de Maio, tendo o tribunal arbitral decertado serviços mínimos.
Em termos de operação a realizar nos dias de greve para a TAP e PGA, foram determinados nos serviços mínimos todos os voos de e para a região autónoma dos Açores e a realização de três voos de ida e três de volta para a Madeira em cada um dos dias de greve.
Quanto à restante operação, terão de ser realizados na ligação Portugal-Angola um voo de ida e um de volta em cada um dos dias de greve. Para Moçambique, três voos de ida e três de volta em todo o período da paralisação. E no caso do Brasil, dois voos de ida e dois de volta em cada um dos dias de greve.
Na Europa, o tribunal arbitral decretou a realização de um voo de ida e um de volta em cada um dos 10 dias de greve para França, Luxemburgo, Reino Unido, Suíça, Alemanha, Bélgica e Itália.
Foram ainda determinados voos de realização obrigatória: os de regresso directo para o território nacional para as bases de Lisboa e do Porto, todos os voos impostos por situações críticas relativas à segurança de pessoas e bens, assim como de todos os voos militares e de Estado.