Notícia
Comissão de trabalhadores da Groundforce garante que "tudo fará" para defender empresa
Os órgãos representativos dos trabalhadores da Groundforce vão estar reunidos na próxima quarta-feira.
10 de Maio de 2021 às 22:50
A comissão de trabalhadores (CT) da SPdH (Groundforce) garantiu hoje que tudo fará para defender a empresa e os postos de trabalho, após a TAP ter apresentado o pedido de insolvência da empresa.
"Neste momento de incerteza, apelamos a todos os trabalhadores que mantenham a serenidade, com a convicção de que tudo faremos para que a nossa empresa e todos os postos de trabalho sejam defendidos", vincou a CT da Groundforce, num comunicado divulgado após o final da reunião com o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos.
A TAP requereu hoje, na "qualidade de credora", a insolvência da SPdH - Serviços Portugueses de Handling, S.A. (Groundforce) "junto dos Juízos de Comércio de Lisboa do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa", disse a companhia em comunicado.
A transportadora justificou que o objetivo da ação passa por, "se tal for viável", salvaguardar "a viabilidade e a sustentabilidade da mesma, assegurando a sua atividade operacional nos aeroportos portugueses".
Os representantes dos trabalhadores adiantaram ainda que, na reunião, Pedro Nuno Santos declarou que "tanto a TAP como o Governo" pretendem "manter a empresa e todos os postos de trabalho".
Os órgãos representativos dos trabalhadores (ORT) da Groundforce vão estar reunidos na próxima quarta-feira.
No comunicado hoje divulgado, a TAP considerou que foram esgotadas "todas as hipóteses de encontrar com o acionista maioritário da Groundforce, [a Pasogal], uma solução que permita garantir um horizonte futuro para a empresa".
Neste sentido, disse ser "forçada a concluir que o pedido de declaração de insolvência da Groundforce é a decisão que, no médio prazo, melhor protege os seus trabalhadores e a generalidade dos seus credores e permite perspetivar, se tal se mostrar possível, a sua viabilidade e sustentabilidade futura".
A Lusa contactou a Pasogal, que remeteu uma posição oficial para terça-feira.
Também hoje, a assembleia-geral de acionistas da Groundforce deliberou "destituição por justa causa e com efeitos imediatos" de Paulo Leite, ex-presidente executivo (CEO) do grupo por atos de gestão "que lesaram a empresa", uma votação que contou com a abstenção da TAP.
Na declaração de voto, a transportadora referiu que discorda "expressamente das alegações constantes desta proposta no que se refere aos contratos de compra e venda e de aluguer de bens móveis celebrados em 19 de março de 2021 entre a Transportes Aéreos Portugueses, S.A. e a SPdH - Serviços Portugueses de Handling, S.A. e à deliberação adotada pelo Conselho de Administração da SPdH -- Serviços Portugueses de Handling, S.A. de 19 de março de 2019 que aprovou a sua celebração".
A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português e que é acionista minoritário e principal cliente da empresa que presta assistência nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.
"Neste momento de incerteza, apelamos a todos os trabalhadores que mantenham a serenidade, com a convicção de que tudo faremos para que a nossa empresa e todos os postos de trabalho sejam defendidos", vincou a CT da Groundforce, num comunicado divulgado após o final da reunião com o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos.
A transportadora justificou que o objetivo da ação passa por, "se tal for viável", salvaguardar "a viabilidade e a sustentabilidade da mesma, assegurando a sua atividade operacional nos aeroportos portugueses".
Os representantes dos trabalhadores adiantaram ainda que, na reunião, Pedro Nuno Santos declarou que "tanto a TAP como o Governo" pretendem "manter a empresa e todos os postos de trabalho".
Os órgãos representativos dos trabalhadores (ORT) da Groundforce vão estar reunidos na próxima quarta-feira.
No comunicado hoje divulgado, a TAP considerou que foram esgotadas "todas as hipóteses de encontrar com o acionista maioritário da Groundforce, [a Pasogal], uma solução que permita garantir um horizonte futuro para a empresa".
Neste sentido, disse ser "forçada a concluir que o pedido de declaração de insolvência da Groundforce é a decisão que, no médio prazo, melhor protege os seus trabalhadores e a generalidade dos seus credores e permite perspetivar, se tal se mostrar possível, a sua viabilidade e sustentabilidade futura".
A Lusa contactou a Pasogal, que remeteu uma posição oficial para terça-feira.
Também hoje, a assembleia-geral de acionistas da Groundforce deliberou "destituição por justa causa e com efeitos imediatos" de Paulo Leite, ex-presidente executivo (CEO) do grupo por atos de gestão "que lesaram a empresa", uma votação que contou com a abstenção da TAP.
Na declaração de voto, a transportadora referiu que discorda "expressamente das alegações constantes desta proposta no que se refere aos contratos de compra e venda e de aluguer de bens móveis celebrados em 19 de março de 2021 entre a Transportes Aéreos Portugueses, S.A. e a SPdH - Serviços Portugueses de Handling, S.A. e à deliberação adotada pelo Conselho de Administração da SPdH -- Serviços Portugueses de Handling, S.A. de 19 de março de 2019 que aprovou a sua celebração".
A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português e que é acionista minoritário e principal cliente da empresa que presta assistência nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.