Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Azul de David Neeleman lança venda de acções

O controlo da companhia de David Neeleman não será alterado com a operação. Trata-se de uma oferta secundária, com os ganhos a reverterem a favor dos accionistas que estão a vender. Há 40,6 milhões de acções à venda.

David Neeleman, sorridente na assinatura do contrato de compra da TAP.
Sara Matos
13 de Setembro de 2017 às 12:37
  • 1
  • ...

A companhia aérea brasileira Azul – controlada por David Neeleman, também accionista da TAP – vai lançar uma oferta secundária de acções ao mercado. O anúncio foi feito esta terça-feira, 12 de Setembro.

Nesta oferta, serão vendidas acções dos actuais accionistas e não novos títulos, com o valor a reverter para os vendedores e não para a empresa, explica a imprensa brasileira. Em causa estão mais de 40,6 milhões de acções, o que poderá permitir um encaixe de mil milhões de reais (mais de 267 milhões de euros).


As acções começam a ser negociadas a 15 de Setembro, no Brasil e Estados Unidos da América, numa oferta coordenada por casas de investimento como o Citigroup, o Deutsche Bank, o Banco do Brasil, o JP Morgan ou o Bradesco BBI.


"Esta transacção não altera em nada o controlo e a influência de David [Neeleman] no dia-a-dia da companhia. Investidores estratégicos como o Grupo HNA e a United Airlines, assim como todos os demais investidores controladores, não estão nesse grupo de investidores que participarão da oferta", esclareceu a empresa em comunicado.


Entre os accionistas que vão fazer parte da oferta encontram-se a Rio Novo Locações e a Trip Participações. Também a Saleb II, gerida por David Neeleman, venderá as suas acções. Contudo, a beneficiária é a presidente da sociedade e ex-mulher do empresário norte-americano, Vicki Labrum, na sequência do seu acordo de divórcio. Neeleman não aliena nenhum título a nível pessoal.


É através da Azul que os chineses do grupo HNA entrarão na portuguesa TAP. Os chineses são donos, segundo o site da companhia, de 22% da Azul. Por sua vez, a companhia brasileira subscreveu 90 milhões de dólares em obrigações convertíveis em acções preferenciais da TAP. Em Junho do ano passado essa compra chinesa já tinha sido efectivada.

Ver comentários
Saber mais Azul David Neeleman TAP Grupo HNA Deutsche Bank economia negócios e finanças aviação
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio