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Atrasos e cancelamentos em viagens de avião geraram 15 milhões em indemnizações

Só menos de um quinto dos passageiros sabem que podem receber indemnizações por atrasos no transporte aéreo, mas mesmo esses desconhecem quais os tipos de compensações a que podem aceder, estima a AirHelp.

Bruno Simão
04 de Dezembro de 2017 às 10:35
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Em três meses deste ano - Agosto a Outubro, o que cobre parte do Verão - 41.500 portugueses não conseguiram realizar as suas viagens de avião por razões relacionadas com atrasos, cancelamentos e impedimentos de embarque, avança o Diário de Notícias/Dinheiro Vivo desta segunda-feira, 4 de Dezembro.

Estes incidentes, que envolveram 331 voos com perturbações, terão gerado um potencial de indemnizações aos clientes que ascende a 15 milhões de euros. Contudo, a grande maioria dos passageiros não sabe que tem direito a essas reparações financeiras e acaba por não reclamar.

"Só cerca de 15% a 20% dos viajantes sabem efectivamente que podem receber indemnizações por atrasos ou cancelamentos de voos. Mas mesmo esses não sabem que tipo de recompensas existem," afirmou Henrik Zillmer, CEO da AirHelp, àquele periódico.

O responsável desta empresa, que ajuda passageiros a reclamarem indemnizações, acrescenta que muitos dos passageiros afectados por problemas nas companhias acabam por aceitar 'vouchers' como compensação, sem saber que afinal teriam direito a serem financeiramente restituídos.

A AirHelp auxiliou 230 mil pessoas em Portugal, em quatro anos, a fazerem valer os seus direitos. A empresa afirma ainda que nos países do Sul da Europa, como em Espanha e Itália, o processo de obtenção de compensações é mais demorado.

A empresa, que nasceu em 2003 para ajudar na cobrança de compensações às companhias aéreas, cobra uma comissão de 25% sobre a indemnização que venha a ser atribuída ao cliente lesado.
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