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Acidente da Germanwings: Em Novembro houve um caso semelhante

As mais recentes notícias sobre o acidente do Airbus da Germanwings, filial 'low cost' da companhia aérea alemã Lufthansa, que na terça-feira, 24 de Março, caiu no sul dos Alpes franceses, com 150 pessoas a bordo. Não há sobreviventes.

Reuters
Negócios 25 de Março de 2015 às 01:17
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Avião semelhante sofreu um acidente em Novembro passado

 

A 5 de Novembro de 2014, um Airbus 321-200 da Lufthansa, que fazia o trajecto entre Bilbau e Munique, perdeu altitude devido ao bloqueio das sondas do ângulo de ataque, por congelação, confirmou a companhia aérea alemã há poucos dias.

 

O aparelho, que é semelhante ao A320 que caiu nos sul dos Alpes franceses, perdeu repentinamente altitude, 15 minutos depois de ter descolado, quando estava a 31.000 pés e em piloto automático. Segundo os resultados do inquérito, citados pelo El País, o avião perdeu altura a uma velocidade de 4.000 pés por minuto (equivalente a 1.200 metros por minuto). Os pilotos conseguiram travar a vertical descida quando estavam a 27.000 pés e o avião conseguiu aterrar sem problemas.

 

No acidente desta terça-feira, o A320 que realizava o voo GWI9525 passou dos 35.000 pés (equivalente a cerca de 10.700 metros de altitude) para 6.900 pés (1.800 metros) em oito minutos. 

 

O ângulo de ataque, em aviação, é um ângulo aerodinâmico e pode ser definido como o ângulo formado pela corda do aerofólio e a direcção do seu movimento em relação ao vento aparente.

 

Descompressão explosiva pode ser uma das explicações 

 

Juan Carlos Lozano, piloto espanhol e especialista em acidentes aéreos, disse ao El País que uma hipótese provável para o sinistro do A320 com 150 pessoas a bordo (144 passageiros e seis tripulantes) é a da "descompressão explosiva do avião".

 

A descompressão explosiva refere-se a uma queda súbita de pressão num sistema em menos de 0,1 segundos. A queda de pressão noutras situações pode demorar mais de 0,1 segundos, sendo mais correctamente descrita como descompressão rápida.

 

Germanwings anula 30 voos por tripulação decidir não voar

 

Centenas de passageiros da Germanwings e Lufthansa viram os seus voos serem cancelados por a tripulação preferir não voar, diz o El País.

 

A Germanwings deu liberdade aos seus pilotos para realizarem ou não os voos previstos e uma parte considerável preferiu não o fazer. Resultado: cancelamento de 30 dos 450 voos com partida prevista da Alemanha.

 

Indemnização pode ascender a 318 mil euros por passageiro

 

A Allianz Global Corporate é a principal seguradora do avião que caiu no sul dos Alpes franceses, num voo que fazia a ligação entre Barcelona e Dusseldorf, uma vez que é a principal titular de uma apólice conjunta que cobre todos os aviões operados pela Germanwings, sublinha o Expansión.

 

A cobertura máxima total por avião, em caso de sinistro, é de 1.250 milhões de dólares (1.140 milhões de euros). Neste valor inclui-se uma indemnização inicial por passageiro até 348 mil dólares (318 mil euros), refere a mesma fonte. No entanto, o montante das compensações pode disparar quando se prova que houve negligência da companhia aérea num acidente. Nesse caso, a Allianz assumiria um custo máximo de 636 milhões de euros por danos pessoais e a terceiros, devendo também pagar um novo avião.

 

A seguradora norte-americana American International Group (AIG) também participa nesta apólice, intermediada pela corretora britânica Jardine Lloyd Thompson (presente em Espanha nesta actividade com a Banca March).

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