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Vodafone atribui à Meo responsabilidade por ter clientes sem serviço depois dos incêndios

Mário Vaz diz que a PT não está a substituir a rede de cobre que ardeu nos incêndios, em cima da qual os outros operadores prestam serviços.

David Martins/Correio da Manhã
28 de Março de 2018 às 14:40
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A polémica reacendeu-se nos últimos dias. Depois de Miguel Almeida, presidente da Nos, ter declarado ao Expresso que a Meo/PT está a propor a migração para serviços de fibra aos clientes que tem nas zonas dos incêndios, não substituindo o cobre, utilizando, para o efeito, a rede da Fibroglobal - "que só está acessível à PT", segundo Miguel Almeida - agora é a vez de Mário Vaz se juntar aos protestos.

À margem da audição no Parlamento sobre o negócio da Altice com a Media Capital, onde informou que tem ainda 17 clientes sem serviço depois dos incêndios, o presidente da Vodafone explicou que a PT/Meo não está a reconstruir a rede de cobre, que está regulada, e que permite que outros operadores paguem um serviço grossista para darem acesso ao cliente final. "No cobre o cliente tinha alternativa", salientou Mário Vaz, presidente da Vodafone, acrescentando: "na fibra não tem". 

A Meo tem comunicado que está a instalar fibra em zonas remotas.

Mas os concorrentes têm criticado o facto de no mercado grossista estar apenas disponível a rede da Fibroglobal e esta, segundo a Nos e a Vodafone, só serve a PT. O que aliás já motivou a análise da Anacom. 

A Fibroglobal contesta dizendo que fornece outros operadores.


 

 

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