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Fibroglobal garante ter toda a rede afectada pelos incêndios operacional

A troca de palavras entre operadores nas telecomunicações continua. Agora é a Fibroglobal que garante ter a rede operacional.

O grande incêndio que teve início na tarde de 17 de Junho do ano passado e que provocou 64 mortes dezenas de feridos levou à abertura de um inquérito para apurar responsabilidades, não só sobre o que terá levado ao deflagrar dos fogos, mas também sobre a forma como decorreram as acções de socorro. Já este mês de Janeiro, a PGR confirmou que há dois arguidos constituídos, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande, Augusto Arnaut e o 2º comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria, Mário Cerol, que lideraram as operações. Estão indiciados por homicídio negligente e ofensas corporais negligentes. O relatório da Polícia Judiciária concluiu que não houve mão criminosa nos fogos, que terão iniciado na sequência de uma trovoada seca. Há notícias de que outros responsáveis poderão ser constituídos arguidos, nomeadamente autarcas dos concelhos afectados, mas a PGR não o confirma oficialmente. É expectável que nos próximos meses esteja pronta uma acusação.
Raquel Wise 
Alexandra Machado amachado@negocios.pt 27 de Março de 2018 às 19:33
As palavras de Miguel Almeida, presidente da Nos, ao Expresso continuam a motivar reacções. Depois de a Meo ter reagido logo no sábado, agora é a vez de a Fibroglobal dizer que as declarações do presidente da Nos foram, em alguns casos, "falsas e caluniosas".

E, por isso, diz que as desmente. "A Fibroglobal tem todos os trabalhos de reposição da rede afectada pelos incêndios, com impacto nos acessos dos clientes à rede, finalizados, não existindo quaisquer situações de indisponibilidade de serviço por esse motivo", realça em comunicado a empresa gestora de uma rede rural de nova geração.

A empresa assume que os incêndios "tiveram de facto um impacto significativo na rede da Fibroglobal", já que foram afectados 32 dos 42 concelhos nos quais a Fibroglobal tem rede com mais de 620 quilómetros de traçados de fibra óptica da empresa afectados. O custo de reconstrução foi de cerca de 1,5 milhões de euros. Mas estão concluídos, segundo afirma a Fibroglobal, que diz ter uma cobertura de 84 mil lares de residência habitual.

Miguel Almeida, ao Expresso, garantiu que grande parte dos clientes que ainda não têm serviço, depois dos incêndios, são servidos pela rede da Fibroglobal. "É preciso perceber porque é que estes clientes continuam sem serviço. Porque grande parte destes locais é servida pela rede da Fibroglobal, que foi paga com dinheiro públicos e que está a ser usada de forma privada. O que constitui uma fraude".

Mais tarde em comunicado, e no seguimento de um despique com a Altice, a Nos reafirmou que "a Fibroglobal é uma fraude, pois foi construída com dinheiros públicos para servir todo o mercado, à semelhança das outras redes rurais no Norte e no Sul do País e que são usadas pelos diversos operadores", considerando que "o caso da Fibroglobal continua por resolver, havendo apenas um operador que a usa".

A Fibroglobal diz que estas declarações são falsas, até porque acrescenta que desde 2016 serve não apenas a Meo, mas também a Nos e a Oni, dizendo praticar "uma gestão criteriosa dos seus recursos, praticando preços inferiores aos inicialmente previstos no contrato com o Estado e em linha com as ofertas publicadas pelo operador DST".








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