Notícia
Telefónica Vivo tem interesse em alguns activos da Oi
A Telefónica Brasil, a maior empresa de telecomunicações do Brasil, tem interesse em alguns activos da operadora de telecomunicações Oi, que enfrenta um processo de recuperação judicial, disse o futuro presidente da empresa.
12 de Outubro de 2016 às 20:24
"Se houver uma reestruturação da Oi, vamos olhar e ver como se vai desdobrar. A Oi tem muitos activos em que temos interesse, como a infraestrutura no Rio e espectros de celular [telemóvel]", disse ao jornal Globo Eduardo Navarro, que vai assumir a presidência da Telefónica Brasil em Janeiro.
Contudo, frisou, é preciso "esperar a Oi resolver a sua vida", porque "não é justo propor um fatiamento neste momento em que tenta reerguer-se".
Eduardo Navarro adiantou que em 2017 o grupo espanhol vai investir cerca de 8 mil milhões de reais (2,26 mil milhões de euros) no Brasil, o mesmo previsto para este ano.
A Oi - a maior operadora de telefone fixo do Brasil e a quarta em rede móvel - apresentou, a 20 de Junho, o maior pedido de recuperação judicial da história do país, que inclui um total de 65,4 mil milhões de reais (18,54 mil milhões de euros) de dívidas, para evitar a falência.
O plano de recuperação judicial apresentado pela Oi - detida em 27% pela Pharol (antiga Portugal Telecom) - inclui venda de activos, entre eles alguns detidos pela PT Participações SGPS em operadoras de telecomunicações em África e na Ásia.
Na altura, a Oi informou que "poderá promover" a alienação, "directa ou indirectamente", também de operações de "data centers", a rede de fibra óptica no estado de São Paulo, itens de infraestrutura, a Brasil Telecom Call Center, a Serede - Serviços de Rede, imóveis ou operações de telecomunicações móveis.
Contudo, frisou, é preciso "esperar a Oi resolver a sua vida", porque "não é justo propor um fatiamento neste momento em que tenta reerguer-se".
A Oi - a maior operadora de telefone fixo do Brasil e a quarta em rede móvel - apresentou, a 20 de Junho, o maior pedido de recuperação judicial da história do país, que inclui um total de 65,4 mil milhões de reais (18,54 mil milhões de euros) de dívidas, para evitar a falência.
O plano de recuperação judicial apresentado pela Oi - detida em 27% pela Pharol (antiga Portugal Telecom) - inclui venda de activos, entre eles alguns detidos pela PT Participações SGPS em operadoras de telecomunicações em África e na Ásia.
Na altura, a Oi informou que "poderá promover" a alienação, "directa ou indirectamente", também de operações de "data centers", a rede de fibra óptica no estado de São Paulo, itens de infraestrutura, a Brasil Telecom Call Center, a Serede - Serviços de Rede, imóveis ou operações de telecomunicações móveis.