Notícia
Reino Unido bane Huawei da rede 5G
Além de ficar excluída daqui para a frente, o equipamento da empresa chinesa que já faz parte da rede deve ser retirado até 2027
O Reino Unido decidiu esta terça-feira, 14 de julho, banir a gigante de telecomunicações chinesa Huawei da construção da rede 5G no país, avança a imprensa internacional.
Em declarações no parlamento, o ministro da Cultura britânico, Oliver Dowden, afirmou que as operadoras de telecomunicações serão forçadas a parar de comprar equipamento à Huawei no final do ano, ao mesmo tempo que devem retirar o equipamento da empresa chinesa da sua infraestrutura até 2027.
A decisão entre em vigor a partir de 31 de dezembro, de acordo com o Financial Times.
Ainda conforme a mesma publicação, este compromisso de retirada da Huawei das telecomunicações no Reino Unido vai ser, contudo, mais lento do que alguns membros do Governo defendiam.
Anteriormente, o Governo já havia imposto restrições à atividade desta gigante asiática no país. As operadoras foram chamadas a reduzir a quota da Huawei e limitá-la às partes não centrais da infraestrutura.
A mudança de perspetiva veio quando os Estados Unidos, em maio, ditaram que a firma chinesa não poderia comprar equipamento de fornecedores americanos. Esta situação levou o governo britânico a acelerar a revisão de medidas.
A reviravolta dá-se ainda depois de a Huawei ter reforçado a presença em território britânico com o investimento no centro de investigação e desenvolvimento do Reino Unido.
A Huawei tem andado nas bocas do mundo tendo em conta as acusações feitas pelos Estados Unidos de que o equipamento da empresa pode ser utilizado para espionagem.
Do grupo de cinco aliados no qual participam os Estados Unidos: Austrália, Reino Unido, Nova Zelândia, e Canada, apenas Sidney e Londres já optaram por banir a emrpesa.
A Huawei tem vindo a repetir, sempre que o assunto é levantado, que está inocente e nunca espiou um europeu.
Huawei "desapontada" alerta para desaceleração digital
"Esta decisão desapontante é uma má notícia para todos no Reino Unido que possuam um smartphone. Esta ameaça deixar o país na faixa mais lenta, aumentar os preços e exacerbar o fosso digital", reage a Huawei, numa nota enviada às redações. Neste sentido, a empresa "exige" que o Governo britânico reconsidere.
Como argumento, a Huawei defende que esta questão é sobre política comercial e nãp sobre segurança, e que resulta da pressão dos Estados Unidos. ao mesmo tempo, a tecnológica chinesa realça como as mesmas questões de segurança não são levantadas no que toca à rede 2G e 3G.
A empresa vai agora fazer um relatório do impacto da decisão e "explorar como pode continuar a contribuir para um Reino Unido mais conectado".
Em declarações no parlamento, o ministro da Cultura britânico, Oliver Dowden, afirmou que as operadoras de telecomunicações serão forçadas a parar de comprar equipamento à Huawei no final do ano, ao mesmo tempo que devem retirar o equipamento da empresa chinesa da sua infraestrutura até 2027.
Ainda conforme a mesma publicação, este compromisso de retirada da Huawei das telecomunicações no Reino Unido vai ser, contudo, mais lento do que alguns membros do Governo defendiam.
Anteriormente, o Governo já havia imposto restrições à atividade desta gigante asiática no país. As operadoras foram chamadas a reduzir a quota da Huawei e limitá-la às partes não centrais da infraestrutura.
A mudança de perspetiva veio quando os Estados Unidos, em maio, ditaram que a firma chinesa não poderia comprar equipamento de fornecedores americanos. Esta situação levou o governo britânico a acelerar a revisão de medidas.
A reviravolta dá-se ainda depois de a Huawei ter reforçado a presença em território britânico com o investimento no centro de investigação e desenvolvimento do Reino Unido.
A Huawei tem andado nas bocas do mundo tendo em conta as acusações feitas pelos Estados Unidos de que o equipamento da empresa pode ser utilizado para espionagem.
Do grupo de cinco aliados no qual participam os Estados Unidos: Austrália, Reino Unido, Nova Zelândia, e Canada, apenas Sidney e Londres já optaram por banir a emrpesa.
A Huawei tem vindo a repetir, sempre que o assunto é levantado, que está inocente e nunca espiou um europeu.
Huawei "desapontada" alerta para desaceleração digital
"Esta decisão desapontante é uma má notícia para todos no Reino Unido que possuam um smartphone. Esta ameaça deixar o país na faixa mais lenta, aumentar os preços e exacerbar o fosso digital", reage a Huawei, numa nota enviada às redações. Neste sentido, a empresa "exige" que o Governo britânico reconsidere.
Como argumento, a Huawei defende que esta questão é sobre política comercial e nãp sobre segurança, e que resulta da pressão dos Estados Unidos. ao mesmo tempo, a tecnológica chinesa realça como as mesmas questões de segurança não são levantadas no que toca à rede 2G e 3G.
A empresa vai agora fazer um relatório do impacto da decisão e "explorar como pode continuar a contribuir para um Reino Unido mais conectado".