Notícia
Reino Unido recua e pode fechar portas do 5G à Huawei após sanções dos EUA
Boris Johnson pode vir a trancar a porta à entrada da Huawei na construção das redes de quinta geração este ano, após as sanções dos Estados Unidos à empresa chinesa impostas em maio.
Afinal, o Reino Unido está a preparar-se para impedir a entrada de equipamento da gigante chinesa Huawei na construção das suas redes de 5G este ano, de acordo com a imprensa britânica. A acontecer, marca uma reviravolta na vontade do primeiro ministro britânico Boris Johnson, que no início deste ano abriu a porta à companhia chinesa na construção das redes de quinta-geração, embora com limitações.
Segundo o The Sunday Times e o The Daily Telegraph, esta aparente mudança foi impulsionada por um novo relatório da agência de inteligência britânica GCHQ, que levantou novos receios sobre o impacto que a entrada da Huawei teria na segurança nacional, seguindo a mais recente sanção imposta por Washington.
Esta nova restrição dos Estados Unidos à Huawei, que entrou em vigor em maio deste ano, pressupõe que as empresas estrangeiras que utilizem componentes fabricados por tecnológicas norte-amercianas necessitem de uma declaração de aprovação para vender semicondutores à Huawei.
Depois de implementada esta nova sanção, o departamento de Segurança do Reino Unido lançou uma revisão de emergência sobre a entrada da Huawei em solo britânico. Agora que o estudo está concluído e prestes a ser apresentado, a imprensa local avança que a revisão mostra que a imposição dos Estados Unidos vai obrigar a Huawei a usar componentes duvidosas e que podem impossibilitar o governo britânico de controlar potenciais riscos.
Washington mantém a tese de que a Huawei é um risco para a segurança nacional, alegando que o seu equipamento poderia ser usado por Pequim para espionagem, apesar de a cotada chinesa ter negado esta acusação por diversas vezes.
Em janeiro deste ano, em vésperas do divórcio do Brexit, Boris Johnson anunciou que poderia permitir que a Huawei construísse redes de quinta-geração em terras de sua Majestade, embora devam ser implementadas algumas restrições. Esta potencial "luz verde" por parte de Londres caiu mal na Casa Branca e abanou as relações comerciais entre ambos.
Segundo o The Sunday Times e o The Daily Telegraph, esta aparente mudança foi impulsionada por um novo relatório da agência de inteligência britânica GCHQ, que levantou novos receios sobre o impacto que a entrada da Huawei teria na segurança nacional, seguindo a mais recente sanção imposta por Washington.
Depois de implementada esta nova sanção, o departamento de Segurança do Reino Unido lançou uma revisão de emergência sobre a entrada da Huawei em solo britânico. Agora que o estudo está concluído e prestes a ser apresentado, a imprensa local avança que a revisão mostra que a imposição dos Estados Unidos vai obrigar a Huawei a usar componentes duvidosas e que podem impossibilitar o governo britânico de controlar potenciais riscos.
Washington mantém a tese de que a Huawei é um risco para a segurança nacional, alegando que o seu equipamento poderia ser usado por Pequim para espionagem, apesar de a cotada chinesa ter negado esta acusação por diversas vezes.
Em janeiro deste ano, em vésperas do divórcio do Brexit, Boris Johnson anunciou que poderia permitir que a Huawei construísse redes de quinta-geração em terras de sua Majestade, embora devam ser implementadas algumas restrições. Esta potencial "luz verde" por parte de Londres caiu mal na Casa Branca e abanou as relações comerciais entre ambos.