A Vodafone Portugal registou, no último trimestre apurado (Outubro a Dezembro de 2013 correspondendo ao terceiro trimestre da operadora, cujo ano fiscal termina em Março), uma queda nas receitas de serviços.

No terceiro trimestre, as receitas de serviços caíram 5,2% para 198 milhões de libras (238,9 milhões de euros), abaixo dos 200 milhões de libras. Ainda assim, em termos trimestrais esta é a menor queda dos últimos quatro trimestres, já que nos anteriores o recuo homólogo estava perto dos 10%. 

A Vodafone não divulgou a rentabilidade para o mercado português, já que o EBITDA que apresenta é referente a Setembro. No primeiro semestre, o EBITDA foi de 176 milhões de libras, ou 212 milhões de euros. A rentabilidade continua em queda, mas a empresa consegue aumentar clientes no negócio fixo.

Já com referência ao final de Dezembro, a Vodafone anunciou para Portugal ficou com 5,77 milhões de clientes móveis, menos 122 mil que no trimestre anterior. Os pré-pagos representam 80%, o que significa que continuam a cair. A oferta Red, que agrega móvel e fixo, não estancou, até agora, a queda no número de clientes móveis.

O ARPU (receita média por cliente) caiu para 11,8 euros, face aos 12,1 euros a que estava no trimestre compreendido entre Julho e Setembro. 

Dos negócios europeus revelados pela Vodafone, Portugal tem o terceiro nível de receita média mais baixo. Só é menor na Grécia (10 euros) e na Roménia (6,4 euros). Apesar disso, o ARPU dos pré-pagos é dos maiores. Portugal está com uma receita média de 8,2 euros, só superada pela Itália com um ARPU de pré-pagos de 10 euros. 

Nos valores revelados pela Vodafone concluiu-se, ainda, que Portugal está com uma penetração de telemóveis inteligentes (smartphones) – 37,2% – abaixo da média europeia (43,1%). Ainda assim, Itália e Grécia têm níveis de penetração mais baixos, de respectivamente 35,9% e 24,6%.

No negócio fixo, a Vodafone Portugal registava, no final de Dezembro, 172 mil clientes de banda larga fixa, mais 39 mil que no trimestre anterior.