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Pharol vai avançar com novas acções judiciais "em breve"

Luís Palha da Silva, presidente da Pharol, está confiante de que é “possível” recuperar parte da dívida da Rioforte. Em entrevista ao Folha de São Paulo adiantou que em breve vão avançar com novos processos.

06 de Janeiro de 2016 às 15:33
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O presidente da Pharol, Luís Palha da Silva, garante que não desistiu de recuperar parte da dívida de 897 milhões de euros da Rioforte. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o responsável sublinha que "as investigações estão a ser conduzidas e os responsáveis já estão a ser processados".

Palha da Silva relembrou que três desses responsáveis, "já respondem judicialmente", referindo-se a Henrique Granadeiro, Amílcar Morais Pires e Luís Pacheco de Melo. E assegurou que "outros virão em breve".

Questionado sobre a hipótese da Pharol, maior accionista da Oi com 27,18% o capital, vir a recuperar alguma parte do montante em dívida, Palha da Silva mostrou-se confiante: "É possível. Temos a obrigação legal de buscar os responsáveis [pelos empréstimos feitos pela PT e que os sócios da Oi disseram não saber]. Novas investigações estão a ser concluídas e, em cerca de seis meses, devemos entrar com novas acções", adiantou.

Os processos contra os três ex-administradores da PT Portugal deram entrada no Tribunal em Outubro. Como a Pharol revelou, a ex-auditora das contas da PT, a Deloitte, também será uma das visadas destas acções. A sociedade gestora de participações sociais também está a preparar acções contra mais gestores. Zeinal Bava (ex-CEO da PT e da Oi) deverá ser um dos nomes da lista.

Em Novembro de 2015, o presidente da administração da Pharol também referiu que "essa decisão não está tomada no conselho de administração sobre a pessoa em concreto [Zeinal Bava], embora não seja de excluir".

Fusão com TIM

A eventual fusão da Oi com a TIM foi outro dos temas abordados na entrevista ao título brasileiro. Palha da Silva defende que esta operação "cria imediatamente um fôlego para a companhia [Oi] resolver o seu único problema que é o endividamento". "Só em sinergias estamos a falar em algo muito acima de 20 mil milhões de reais", acrescentou.

No que toca à contratação de dois novos bancos de investimento ainda este mês, Palha da Silva garantiu que esta decisão não se deve ao descontentamento com o BTG Pactual que também está a assessorar a fusão. "Uma operação desse tamanho exige mais assessores", considerou.

Quanto à Pharol, abdicar do controlo a favor da Telecom Italia e do LetterOne para que o acordo se concretize rapidamente, Palha da Silva garante que estão dispostos "a fazer concessões desde que consigamos criar mais valor para essa companhia".

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