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Pharol: "Não receber nada da Rioforte é uma impossibilidade"

O presidente da Pharol diz que vai sugerir aos seus accionistas a participação num aumento de capital da Oi, se as condições forem "atractivas".

Negócios 02 de Maio de 2018 às 09:52
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Luís Palha da Silva rejeita a possibilidade da Pharol não vir a receber nenhum dinheiro pela Rioforte, sociedade do Grupo Espírito Santo (GES).

"Não receber nada é uma impossibilidade. Quase impossibilidade", disse o presidente da Pharol em entrevista ao jornal Eco publicada esta quarta-feira, 2 de Maio.

"Posso dizer que há um conjunto de recursos em cash da massa falida que obviamente têm de ser distribuídos. Por grande que seja a nossa percentagem do total dos créditos, ou muito pequena… isso pode variar, de facto, dependendo de quem são os credores, se são muitos, se são poucos, etc. Por muito que isso varie, esses valores estão lá. Chegar a zero é uma impossibilidade", acrescentou.

Segundo o relatório e contas da Pharol de 2017, a empresa espera receber apenas 8,3% dos 897 milhões de euros que investiu na Rioforte, um valor de 74,6 milhões.

 

A Pharol vai propor aos seus accionistar um aumento de capital que pode atingir os 40 milhões de euros e também pedir autorização para emitir obrigações na reunião que vai ter lugar em Lisboa a 25 de Maio. A Pharol quer preparar-se assim para participar no próximo aumento de capital da Oi.

 

Desta forma, a Pharol quer "manter a posição que tem" na Oi: "Para os 7% se manterem. Ou seja, para não haver diluição extra pela entrada de dinheiro fresco".

 

"Se houver um aumento de capital em condições que consideremos atractivas, não deixaremos de sugerir aos nossos accionistas que participemos nesse esforço", afirmou.

 

O gestor também disse na entrevista ao Eco que está contra o actual plano de recuperação judicial da Oi. "Somos a favor de uma recuperação judicial, obviamente", começou por destacar. 

Mas "não exactamente nos termos em que esta recuperação judicial foi aprovada e nos resultados a que chegou", acrescentou.

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