Luís Pacheco de Melo renunciou esta quarta-feira, dia 18 de Março, ao cargo de membro do conselho de administração da PT SGPS, informou a empresa em comunicado divulgado ao regulador do mercado (CMVM).

No seguimento do polémico investimento da PT na Rioforte, que levou ao incumprimento de quase 900 milhões de euros, em Julho do ano passado o gestor apresentou demissão do cargo de administrador financeiro da PT Portugal (dona do Meo), mantendo-se com o mesmo pelouro na PT SGPS, empresa que tem como único activo a participação de cerca de 25% na Oi e terá os títulos da dívida de 900 milhões da Riofrote.

No final do ano passado Luís Pacheco de Melo também deixou o pelouro financeiro na PT SGPS, mantendo-se, porém, como administrador da empresa. Lugar que a partir de agora deixa de ocupar e leva à sua saída da empresa.

A saída de Pacheco de Melo como CFO da PT Portugal foi justificada pelo gestor por "incompatibilidades com as funções", disse Pacheco de Melo durante a comissão de inquérito à gestão do GES/BES.

"Achei que com o espoletar desta situação [Rioforte]não podia estar nos dois  lados, numa empresa que já pertencia à Oi [PT Portugal] e na PT SGPS", acrescentou.