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Oi passa de prejuízos em 2017 a lucros superiores a 5 mil milhões de euros

Depois de ter fechado 2017 com um prejuízo de 1,46 mil milhões de euros, a operadora de telecomunicações brasileira Oi conseguiu um lucro de 5,175 mil milhões em 2018. As receitas caíram 7,3% enquanto a dívida diminuiu 75,2%.

Reuters
27 de Março de 2019 às 08:01
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A Oi encerrou o exercício financeiro de 2018 com um lucro de 24,591 mil milhões de reais (cerca de 5,175 mil milhões de euros), o que permitiu à operadora de telecomunicações brasileira regressar aos lucros depois de ter fechado 2017 com um prejuízo de 6,365 mil milhões de reais (em torno de 1,46 mil milhões de euros).

Apesar de em 2018 as receitas da empresa brasileira terem caído 7,2% face ao período homólogo, a Oi beneficiou da enorme redução da dívida líquida que recuou 75,2%, de 47,621 mil milhões de reais (10,91 mil milhões de euros) em 2017 para 11,826 mil milhões de reais (2,71 mil milhões de euros) no ano passado.

A Oi explica ainda que beneficiou "dos efeitos positivos resultantes da conclusão do processo de recuperação judicial" com efeitos a partir de fevereiro de 2018, que implicou um processo de recapitalização, efetuado através de dois aumentos de capital: através da conversão de dívida e da injeção de dinheio.


A Pharol, que é acionista da Oi através da Bratel, participou na segunda etapa tendo, assim, baixado a participação de 22% que tinha para 4,94%. Agora, é a terceira maior acionista, mas esta posição ainda pode aumentar.

Para acompanhar o aumento de capital da Oi, e poder manter uma posição de referência, a antiga PT SGPS investiu 12 milhões de euros do próprio bolso na subscrição de 41.827.181 novas ações. Os restantes títulos que permitiram manter esta fatia foram subscritos através do pagamento de 25 milhões de euros feito pela Oi, previsto no acordo celebrado recentemente para encerrar todos os litígios judiciais e extrajudiciais que as duas empresas travam tanto no Brasil como em Portugal.

Mas o peso da entidade liderada por Luís Palha da Silva na estrutura acionista da Oi não deve ficar por aqui. Isto porque o acordo - que ainda necessita de luz verde por parte da justiça brasileira - prevê ainda a entrega futura de 33,8 milhões de ações existentes na tesouraria da Oi. O que a somar às atuais 166.710.904 ações subscritas pela Pharol vai permitir que passe a deter 5,51% do capital social da operadora.

Em 2013, quando chegou a acordo para uma combinação de negócios com a Oi, a Pharol - então denominada PT SGPS - chegou a ter 27% da empresa brasileira, na altura liderada por Zeinal Bava.

(Notícia atualizada às 8h27 com mais informações)

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