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Acionistas da Pharol aprovam todos os pontos da AG sem polémica
Esperava-se polémica na assembleia geral da Pharol mas acabou por ser uma sessão calma.
Os acionistas da Pharol aprovaram todos os pontos na assembleia geral que decorreu em Lisboa esta sexta-feira.
Esperava-se polémica depois da CMVM ter informado a Mesa da Assembleia Geral e as partes de que estava a investigar as participações da High Bridge, High Seas e Blackhill de Nelson Tanure, que desconfia terem ligações que levaria a uma imputação conjunta dos votos, de 18%, conforme avançou o Eco.
Nelson Tanure, que detém Blackhill, não esteve presente na assembleia geral. As suas empresas estiveram representadas por advogados. As investigações da CMVM foram reforçadas depois da High Bridge ter requerido a inclusão de pontos de ordem à assembleia geral (entretanto retirados) para destituir e admitir novos administradores, com nomes ligados a Tanure, conforme avançou o Negócios.
Esta tentativa de golpe de Estado pela High Bridge foi abortada, quando este acionista da Pharol pediu para serem retirados da ordem de trabalhos os pontos por si propostos. Só que a investigação estava em curso. Decorrerá, agora, um prazo para defesa e audição das partes envolvidas.
Sem que produzisse efeitos nesta assembleia, a reunião desta sexta-feira, 29 de março, acabou por ser relativamente rápida e com os pontos aprovados quase por unanimidade.
Em discussão estavam as contas individuais e consolidadas da Pharol referentes a 2018, bem como o voto de confiança à administração. Em votação esteve, ainda, a possibilidade de comprar e vender ações próprias e a declaração da comissão de vencimentos sobre os órgãos da administração.
(Notícia atualizada com mais informações às 13:25)