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Lucros da Nos aumentam 40% para 26,2 milhões no terceiro trimestre

A Nos fechou o terceiro trimestre com lucros de 26,2 milhões de euros, um aumento de 40% face ao mesmo período de 2014 que resulta do crescimento da operadora em todas as áreas de negócio. No acumulado até Setembro, o lucro cresceu 17,8% para 73,5 milhões.

Miguel Almeida é o 50.º Mais Poderoso 2015
Entrou para os 50 mais poderosos em 2014 ao assumir a liderança da Nos. A empresa que resultou da fusão entre a Zon e a Optimus criou expectativas de desafiar a liderança da PT. Os meses de fragilidade da PT reforçaram a expectativa de ver Miguel Almeida a assumir uma estratégia mais agressiva de conquista de mercado. Mas acabou por aproveitar menos do que se esperava. A entrada de novos poderosos força ainda mais a perda de poder relativo de Miguel Almeida.
04 de Novembro de 2015 às 17:08
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O resultado líquido da Nos aumentou 39,8% para 26,2 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano (entre Julho e Setembro), segundo um comunicado emitido à CMVM esta quarta-feira, 4 de Novembro, pela operadora. Os lucros ficaram acima das estimativas dos analistas, que apontavam para 24,2 milhões de euros.

As receitas seguiram a mesma tendência dos trimestres anteriores tendo aumentado 5,8% para 367,9 milhões de euros, impulsionadas pelo crescimento em 4,6% dos proveitos no negócio de telecomunicações e também do contributo da divisão de cinemas em 31,9% para 16,9 milhões , com a venda de bilhetes a aumentar cerca de 39%, e do negócio de audiovisuais para 18,2 milhões, segundo o comunicado.

O EBITDA (resultados antes de juros, impostos e amortizações) registou uma melhoria de 7,5% para 143,5 milhões de euros, com a margem EBITDA a aumentar 0,6 pontos percentuais para 39%. Na divisão de telecomunicações, o EBITDA seguiu o mesmo ritmo, com um incremento de 4,8% para 129,8 milhões de euros.

No terceiro trimestre deste ano o investimento operacional (Capex) registou um crescimento anual de 131,1% para 97,9 milhões de euros explicado pelo "plano de expansão de rede" e pela "aceleração do investimento comercial".

No final de Setembro a dívida financeira líquida da operadora liderada por Miguel Almeida (na foto) "situou-se nos 1.051 milhões de euros, ou seja, 2x o EBITDA, um rácio conservador face às congéneres do sector, sendo que o custo médio de financiamento reduziu para 2,43% no terceiro trimestre de 2015 face a 4,73% no período homólogo".

Tendo em conta os resultados acumulados, de Janeiro até Setembro, o lucro cresceu 17,8% para 73,5 milhões de euros, com as receitas a acompanharem a tendência com um incremento de 3,7% para 1.067 milhões de euros.

O EBITDA, durante o mesmo período, melhorou 3,2% para 409 milhões, apesar da queda da margem em 0,2 pontos percentuais para 38,4%.

Crescimento de serviços recorde

No campo operacional, no terceiro trimestre deste ano a Nos "continuou a verificar crescimentos recorde em todas as linhas de negócio, com adições líquidas de 247 mil serviços", sublinha a operadora.

A Nos destaca o segmento móvel, área onde captou 163,9 mil novos clientes, tendo ultrapassado pela primeira vez a barreira dos 4 milhões desserviços. Já a receita média por cliente neste segmento desceu 5,4% para 9,2 euros.

No segmento de televisão angariou 19,5 mil novos clientes, tendo fechado o mês de Setembro com um total de 1,5 milhões de subscritores.

De Julho a Setembro a Nos "continuou a aumentar a cobertura da sua rede fixa de nova geração, aumentado o número de casas passadas em cerca de 75 mil", somando agora um total de 3,543 milhões de lares.

A base de subscritores do serviço de banda larga fixa também cresceu, com adições líquidas de 38,8 mil clientes, atingindo um total de 1,106 milhões. E no telefone fixo angariou mais 22,3 mil clientes, tendo fechado o terceiro trimestre com um total de 1,575 milhões.

O total de unidades geradoras de receita (RGUs) foram 8,2 milhões.

Também no segmento empresarial a Nos registou melhorias, aumentando em 17,2% (+54 mil) o número de contas para um total de 1,225 milhões. No entanto, O ARPU por unidade geradora de receita no segmento empresarial continuou a registar uma tendência anual negativa devido à continuação do impacto da alteração de preços no segmento de SoHo e PME, embora tenha diminuído a um ritmo inferior ao que se verificava anteriormente", detalha a Nos.

Já a receita média por lar "continua a aumentar em resultado do crescimento continuado nos pacotes convergentes e na venda cruzada de serviços à base de clientes residenciais". No terceiro trimestre o ARPU residencial aumentou 10%, face ao terceiro trimestre de 2014, para 42,3 euros.

(Notícia actualizada às 18:40 e corrigido o valor da dívida para expressar que o montante referido é de mil milhões de euros)

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