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Governo dá luz verde à estratégia nacional para implementar o 5G

O Conselho de Ministros aprovou o documento que define a estratégia de Portugal para a implementação da quinta geração de rede móvel em território nacional. O plano terá duas fases intercalares e pressupõe a cobertura "seletiva" do território.

5G é o foco da feira deste ano
Reuters
07 de Fevereiro de 2020 às 11:38
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O Governo aprovou esta sexta-feira, 7 de fevereiro, em sede de Conselho de Ministros, o plano que define a estratégia e calendarização para a implementação da quinta geração de comunicações móveis, que se vai prolongar durante este ano, em território nacional. 

De acordo com o comunicado divulgado, o "objetivo principal do Governo passa por garantir uma cobertura estrategicamente seletiva e territorialmente coesa" com duas metas para a sua implementação: uma em 2020 e outra em 2025. O Governo disse ainda que os preços do espectro para ser atribuído às operadoras de telecomunicações "devem alinhar-se pelos preços europeus comparáveis já conhecidos, e admite-se uma descida das taxas de utilização do espectro".

O Governo adiantou que "a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) proporá agora, em conformidade, para consulta pública, os termos do procedimento de atribuição de direitos de uso do espetro radioelétrico disponível".

Uma semana depois de a União Europeia ter aconselhado os países que compõem a instituição a limitar a entrada de "players" de risco elevado para a segurança, como a gigante chinesa Huawei, o Governo chega-se à frente com a autorização de implemetação, mas sem referir, para já, se vão seguir a batuta europeia de limitar a ação da tecnológica chinesa, de acordo com o recomendado por Bruxelas.

No final de janeiro, a União Europeia emitiu um documento em que recomendava algumas ações a considerar pelos países europeus para se protegerem de possíveis ataques relacionados com a utilização desta nova tecnologia.

O Governo do Reino Unido seguiu a posição de Bruxelas neste campo e, no final de janeiro, anunciou que ia permitir que a chinesa Huawei participe na construção da rede de 5G no país, embora com restrições.

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