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Amos Genish da GVT apontado como potencial substituto de Zeinal Bava na Oi

O empresário israelita é apontado pela imprensa brasileira como possível substituto do português à frente da Oi, revela o jornal brasileiro Valor Econômico. A saída de Zeinal Bava está a ser pedida pelos maiores accionistas brasileiros.

Miguel Baltazar/Negócios
07 de Outubro de 2014 às 15:03
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O fundador da operadora brasileira GVT pode vir a substituir Zeinal Bava na liderança da Oi. Amos Genish será o nome escolhido pelos maiores accionistas brasileiros da operadora para liderar a empresa.

 

A notícia é avançada esta terça-feira, 7 de Outubro, pelo jornal brasileiro Valor Econômico, que não revela como obteve a informação.

 

O banco BTG Pactual e Otávio Azevedo do Grupo Andrade serão os dois accionistas que estão a criar maior força para forçar a saída de Zeinal Bava, segundo o jornal financeiro.

 

A actual gestão da empresa está a ser colocada em questão, e os maiores accionistas brasileiros querem trocar a liderança até ao final deste ano ou, no limite, até à conclusão da fusão entre a PT e a Oi.

 

Se por um lado, estes accionistas terão perdido a confiança em Bava, por outro lado, também estão interessados em continuar a apoiá-lo até estar terminada a reestruturação da empresa.

 

Correm rumores na Oi que o CEO já tem marcada uma data para a sua saída - 11 de Novembro. Esta será assim uma consequência da compra de 900 milhões de dívida do Grupo Espírito Santo (GES) pela Portugal Telecom, que nunca foi reembolsada.

 

Zeinal Bava e a Oi já vieram a público dizer que não tinham conhecimento prévio da compra de dívida à Rio Forte, mas isso não terá evitado o mal-estar dos accionistas brasileiros.

 

Existe um sentimento entre estes investidores que, se for preciso ir buscar recursos ao mercado, o nome de Zeinal Bava já não é suficiente, aponta o Valor Econômico.

 

Quem é Amos Genish?

 

O empresário israelita mudou-se para o Brasil em 1999 sem falar uma palavra de português. O seu objectivo era criar uma operadora telefónica em parceria com uma empresa brasileira.

 

Apesar do seu parceiro local ter desistido, o empresário decidiu avançar e criou a GVT - operadora telefónica, com serviço de televisão e internet de alta velocidade.

 

A GVT conta actualmente com uma quota de mercado de 40% e continua em crescimento. A empresa entrou em bolsa em 2007, tendo sido vendida à francesa Vivendi dois anos depois por 7,7 mil milhões de reais.

 

Este ano, a GVT voltou a ser vendida, desta vez à espanhola Telefónica por um preço três vezes superior à operação anterior: 22 mil milhões de reais.

 

Amos Genish pode ser visto como o líder ideal para guiar a Oi, caso a fusão com a Tim não avance. As suas qualidades como gestor são reconhecidas por analistas devido às capacidade no controlo de custos, saber como competir em ambiente competitivo e por ter vendido a GVT por duas vezes e sempre com sucesso.

 

O empresário foi convidado pela Telefónica para continuar à frente da GVT e também foi convidado pela Vivendi para se juntar à empresa em Paris. Até ao momento não existem informações sobre se Amos Genish está interessado em liderar a Oi.

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