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Zuckerberg admite que a sua conta do Facebook foi uma das que foi alvo de acesso indevido

Durante a sua audição na Câmara dos Representantes, Mark Zuckerberg admitiu que a sua conta foi uma das afectadas pelo acesso ilícito por parte da empresa de consultoria política Cambridge Analytica.

4º Mark Zuckerberg - Estados Unidos - 75.6 mil milhões de dólares
11 de Abril de 2018 às 17:23
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Na segunda ronda de testemunhos junto aos congressistas americanos, hoje na Câmara dos Representantes [depois de ontem ter estado no Senado], Mark Zuckerberg admite que a sua conta pessoal está entre os 87 milhões de perfis do Facebook cujos dados foram utilizados de forma indevida e sem consentimento pela Cambridge Analytica.

Depois de a congressista democrata da Califórnia, Anna Eshoo, questionar o CEO do Facebook sobre se os seus dados tinham sido vendidos a terceiros de forma abusiva, Mark Zuckerberg respondeu que "sim".

 

O líder da rede social mais utilizada do mundo admitiu ainda, durante o testemunho aos congressistas, que com o crescimento da internet é "inevitável que exista alguma regulação". Zuckerberg foi confrontado com várias questões e preocupações dos membros do Congresso sobre as medidas que vai tomar em relação ao controlo da informação pessoal dos utilizadores da rede social.

"Como é que os utilizadores podem controlar os seus dados quando o Facebook não tem controlo sobre eles?", perguntou o congressista de New Jersey, Frank Newton.

O líder do Facebook defendeu as práticas da privacidade da empresa, alegando que cada utilizador tem controlo e decide quais as informações pessoais que são partilhadas na rede.

Já esta terça-feira, Zuckerberg esteve no Senado dos Estados Unidos para falar sobre os dados de 87 milhões de utilizadores do Facebook indevidamente utilizados para fins políticos. No mesmo dia, a rede social revelou que vai lançar um programa que visa precisamente combater casos de utilização ilícita de dados pessoais.

O Facebook tem estado sob fogo no último mês, depois de milhões de informações pessoais dos utilizadores da rede social foram acedidas pela Cambridge Analytica, uma consultoria política.

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