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Tecnológicas ponderam enviar carta aberta a Trump

O Facebook, a Google, a Apple, o Facebook e o Uber estão a trabalhar numa carta onde salientam que são contra o decreto que impede a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos EUA. Missiva pode surgir depois de algumas empresas apoiarem processo contra medida.

Mariana Bazo/Reuters
02 de Fevereiro de 2017 às 11:41
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A Alphabet (dona da Google), a Apple, o Facebook, a Uber, a Stripe são algumas das empresas tecnológicas norte-americanas que estão a ponderar enviar uma carta ao presidente do Estados Unidos, Donald Trump, onde manifestam a sua oposição ao decreto que proíbe a entrada de cidadãos de sete países maioritariamente muçulmanos.

A notícia foi avançada nomeadamente pelo site Recode. A publicação avança, citando fontes, que estas empresas estão a liderar a iniciativa. Contudo, a ideia é integrar outras empresas.


A Recode teve acesso a um esboço desta carta. "Desde o nascimento do país, a América tem sido uma terra de oportunidades – recebendo bem os recém chegados e dando-lhes a oportunidade de construírem família, carreiras e negócios nos Estados Unidos.
Somos uma nação que se tornou mais forte devido aos imigrantes. Como empreendedores e líderes de empresas, a nossa capacidade para fazer crescer as nossas companhias e criar empregos depende dos contributos dos imigrantes de todas as origens", começa por dizer o rascunho da missiva.


"Partilhamos o seu objectivo de assegurar que o nosso sistema de imigração vá ao encontro das necessidades de segurança de hoje e mantenha o nosso país seguro. Contudo, preocupa-nos que a sua recente ordem executiva vá afectar muitos detentores de vistos que trabalham duramente aqui nos Estados Unidos e contribuem para o sucesso do nosso país. Numa economia global, é fundamental que continuemos a atrair os melhores e os mais inteligentes de todo o mundo", pode ler-se ainda no rascunho.

Na última sexta-feira, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, assinou um decreto em que proíbe a entrada de cidadãos de sete países maioritariamente muçulmanos por um período de três meses. O programa que permite a entrada de refugiados está também suspenso mas por um período de quatro meses.

A forte oposição das empresas tecnológicas à medida assinada na passada sexta-feira já foi expressa por várias vezes. Ao longo da semana têm sido publicadas notícias pela imprensa norte-americana que indicam que há empresas que vão, e outras ponderam, ajudar o Procurador-geral do Estado do Washington na acção judicial que ser movida contra este decreto.

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