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Governo reforça em 137 ME investimento na frota de autocarros de emissões nulas

O apoio à compra de veículos limpos para o transporte coletivo de passageiros conta agora com um investimento total de 227 milhões de euros, anunciou o Governo.

Os autocarros movidos a hidrogénio começam a ser uma opção das cidades para diminuir as emissões de CO2.
Thilo Schmuelgen Reuters
13:54
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O Governo reforçou em 137 milhões de euros o investimento para aumentar a frota de autocarros de emissões nulas e expandir a rede de infraestruturas de carregamento e abastecimento em todo o país, foi hoje anunciado.

O apoio à compra de veículos limpos para o transporte coletivo de passageiros conta agora com um investimento total de 227 milhões de euros.

"O Governo, através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), decidiu reforçar em 137 milhões de euros a dotação do aviso n.º01/C21-i12/2024, elevando o total do investimento para 227 milhões de euros. Esta medida permitirá aumentar a frota de autocarros de emissões nulas e expandir a rede de infraestruturas de carregamento e abastecimento em todo o país", anunciou, em comunicado, o Ministério das Infraestruturas e da Habitação.

Com o reforço da dotação financeira vão ser comprados mais 390 autocarros de emissões nulas, atingindo um total de 861 veículos até 2026. Vão ser também instalados postos de carregamento elétrico e abastecimento a hidrogénio.

A produção, entrega e instalação das infraestruturas tem um prazo médio de 15 meses.

Para além das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, a medida cobre todo o território continental.

Conforme precisou o executivo, estão abrangidos os municípios de Aguiar da Beira, Albufeira, Alcochete, Alenquer, Ansião, Benavente, Belmonte, Braga, Bragança, Cabeceiras de Basto, Castelo Branco, Celorico da Beira, Chamusca, Cinfães, Coimbra, Fornos de Algodres, Fundão, Guarda, Leiria, Lisboa, Macedo de Cavaleiros, Mangualde, Mêda, Moimenta da Beira, Monção, Monchique, Montijo, Nossa Senhora da Graça, Oliveira de Frades, Oliveira do Hospital, Ourém, Penacova, Peniche, Peso da Régua, Pinhel, Pombal, Porto, Reguengos de Monsaraz, Seia, Sernancelhe, Sertã, Sousel, Tabuaço, Tábua, Trofa, Viana do Alentejo, Viana do Castelo e Vila Real.

Já as comunidades intermunicipais beneficiárias são Alentejo Central, Algarve, Alto Alentejo, Alto Minho, Área Metropolitana do Porto, Ave, Beira Baixa, Beiras e Serra da Estrela, Cávado, Douro, Grande Lisboa, Lezíria do Tejo, Médio Tejo, Oeste, Península de Setúbal, Região de Aveiro, Região de Coimbra, Região de Leiria, Tâmega e Sousa, Terras de Trás-os-Montes e Viseu Dão Lafões.

"Trata-se de garantir o acesso à mobilidade como um direito, explorando as modalidades de acesso mais adequadas a cada geografia, designadamente aos territórios de baixa procura, onde não pode ficar ninguém para trás", afirmou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

Citada na mesma nota, a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, referiu que a reprogramação do PRR foi uma decisão estratégica para garantir que os fundos europeus sejam aplicados "de forma eficiente e com impacto real na vida dos cidadãos".

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