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Administração Trump estuda opções para o Irão
Opções financeiras, económicas, militares. Todas estão em cima da mesa. Os EUA poderão querer avançar para sanções ou outro tipo de medidas. Ficou tudo em aberto, menos a necessidade de responsabilização do Irão pelo lançamento de um míssil no passado domingo.
Ao final da tarde desta quarta-feira, 1 de Fevereiro, durante o briefing diário da Casa Branca, o conselheiro de segurança nacional Michael T. Flynn anunciou que os Estados Unidos iriam notificar o Irão depois de o país ter ensaiado este domingo um novo míssil balístico, o primeiro lançado durante a administração de Donald Trump.
"A partir de hoje, estamos a notificar oficialmente o Irão," afirmou o responsável, sem avançar mais pormenores. O secretário de imprensa da presidência, Sean Spicer, prometeu mais detalhes para as 21:00, hora em Portugal continental, mas o próximo passo a dar ficou em aberto.
Flynn tinha sublinhado, à tarde, que o lançamento constituiu uma violação de uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, apesar de a República Islâmica ter garantido esta manhã que o lançamento não feriu nem a resolução nem o acordo nuclear estabelecido com as potências internacionais em 2015.
Mas além das duras palavras endereças ao Irão pouco mais se sabe. "A Administração Trump não deu pormenores sobre as opções que está a ponderar", refere a Bloomberg,
Um responsável da equipa de Donald Trump afirmou, sob anonimato, que há um leque de opções disponíveis para travar as acções de Teerão.
Perante a possibilidade de um escalar de tensões – depois de o Irão ter já reagido ao decreto anti-imigração, dizendo que também não aceitaria a entrada de americanos no país – os preços do petróleo seguem a ganhar terreno nos principais mercados internacionais.