Notícia
Sines quer ter "papel preponderante na transição digital" com novo megacentro de dados
Na apresentação pública do projeto, que decorre esta manhã, o autarca de Sines destacou que o projeto permitirá à região ter um papel preponderante na transição digital, um dos pilares da presidência portuguesa da UE.
Sines quer ter um papel "preponderante" na transição digital, afirmou Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara Municipal de Sines, na apresentação pública do projeto, esta manhã. A cidad vai receber o projeto Sines 4.0, que contempla a criação de um megacentro de dados, que se afigurará como um dos maiores campus de centro de dados da Europa.
"O projeto Sines 4.0 foi aposta natural e é de enorme relevância para Sines, não apenas pela dimensão mas pela inovação que vai gerar", garantiu o autarca, destacando o "contributo para a transição digital", que permitirá à região posicionar-se na "dianteira dos projetos mais inovadores e ambiciosos".
Na escolha de Sines terá pesado a questão energética e o foco na sustentabilidade - a empresa responsável pelo projeto pretende construir um data centre "o mais sustentável possível". As infraestruturas de centros de dados consomem quantidades avultadas de energia, já que é necessário assegurar a alimentação dos servidores e ainda o arrefecimento das estruturas.
O projeto prevê a construção de cinco edifícios, com capacidade de fornecimento de 450 MW de energia aos servidores. O Sines 4.0 ficará localizado nos terrenos contíguos à recentemente encerrada central a carvão de Sines. A proximidade do mar é descrita como uma vantegem estratégica, já que permitirá recorrer à água do mar para a refrigeração dos sistemas.
Também as boas condições de conectividade de Sines, que permite ligações a 62 países e a vários cabos de transmissão de dados, foi um factor mencionado na apresentação do projeto.
Na mesma ocasião, Afonso Salema, managing director da Start Campus, a empresa responsável pelo projeto, referiu que "este é o culminar de mais de dois anos de trabalhos". "Sines surgiu não só como uma localização única", referiu o responsável, mas também por fatores como a conectividade do município ou a possibilidade de arrefecimento mais sustentável.
O primeiro edifício deste projeto tem inauguração prevista para 2023, foi avançado na apresentação. Na mesma ocasião foi assinado o contrato de direito de superfície no parque de Sines entre a Piooner Point Partners e AICEP Global Parques.
Projeto terá papel determinante na criação de emprego qualificado
Pedro Siza Vieira, ministro da Economia e da Transição Digital, sublinhou a importância de projetos desta dimensão para "ajudar a capacitar a aceleração destas mudanças [transição digital e energética]". O governante ressalvou que o projeto exige da classe governativa a capacidade de mobilização para viabilizar projetos desta dimensão, assegurando que "as oportunidades se concretizam e que revertem em benefício do país".
"Precisamos de dar a conhecer e divulgar as nossas condições de conectividade", fincou Siza Vieira.
Para o governante, que tem também a seu cargo a pasta da Transição Digital, é através da viabilização de projetos como o Sines 4.0 que o país poderá "criar empregos qualificados". "É crítico fazer projetos desta escala, que possam servir o mundo, para que os nossos jovens possam encontrar ofertas de emprego à altura das suas ambições e qualificações."
O projeto Sines 4.0 prevê um investimento de até 3,5 mil milhões de euros destinado à criação de um megacentro de dados global em Portugal. De acordo com a Start Campus, a entidade responsável pelo projeto, vão ser criados até 1.200 postos de trabalho diretos altamente qualificados e até 8 mil empregos indiretos até 2025.
"O Sines 4.0 será um dos maiores campus de centros de dados ['Hyperscaler Data Centre'] da Europa e dá resposta à crescente procura de grandes empresas internacionais de tecnologia fornecedoras de serviços de 'streaming', 'social media', 'e-commerce', 'gaming', educação 'online', videoconferência e outros de processamento e armazenagem de dados e de aplicações empresariais", refere a Start Campus, em comunicado. A empresa é detida pelos norte-americanos da Davidson Kempner Capital Management LP (Davidson Kempner) e pelos britânicos da Pioneer Point Partners.
(notícia atualizada)
"O projeto Sines 4.0 foi aposta natural e é de enorme relevância para Sines, não apenas pela dimensão mas pela inovação que vai gerar", garantiu o autarca, destacando o "contributo para a transição digital", que permitirá à região posicionar-se na "dianteira dos projetos mais inovadores e ambiciosos".
O projeto prevê a construção de cinco edifícios, com capacidade de fornecimento de 450 MW de energia aos servidores. O Sines 4.0 ficará localizado nos terrenos contíguos à recentemente encerrada central a carvão de Sines. A proximidade do mar é descrita como uma vantegem estratégica, já que permitirá recorrer à água do mar para a refrigeração dos sistemas.
Também as boas condições de conectividade de Sines, que permite ligações a 62 países e a vários cabos de transmissão de dados, foi um factor mencionado na apresentação do projeto.
Na mesma ocasião, Afonso Salema, managing director da Start Campus, a empresa responsável pelo projeto, referiu que "este é o culminar de mais de dois anos de trabalhos". "Sines surgiu não só como uma localização única", referiu o responsável, mas também por fatores como a conectividade do município ou a possibilidade de arrefecimento mais sustentável.
O primeiro edifício deste projeto tem inauguração prevista para 2023, foi avançado na apresentação. Na mesma ocasião foi assinado o contrato de direito de superfície no parque de Sines entre a Piooner Point Partners e AICEP Global Parques.
Projeto terá papel determinante na criação de emprego qualificado
Pedro Siza Vieira, ministro da Economia e da Transição Digital, sublinhou a importância de projetos desta dimensão para "ajudar a capacitar a aceleração destas mudanças [transição digital e energética]". O governante ressalvou que o projeto exige da classe governativa a capacidade de mobilização para viabilizar projetos desta dimensão, assegurando que "as oportunidades se concretizam e que revertem em benefício do país".
"Precisamos de dar a conhecer e divulgar as nossas condições de conectividade", fincou Siza Vieira.
Para o governante, que tem também a seu cargo a pasta da Transição Digital, é através da viabilização de projetos como o Sines 4.0 que o país poderá "criar empregos qualificados". "É crítico fazer projetos desta escala, que possam servir o mundo, para que os nossos jovens possam encontrar ofertas de emprego à altura das suas ambições e qualificações."
O projeto Sines 4.0 prevê um investimento de até 3,5 mil milhões de euros destinado à criação de um megacentro de dados global em Portugal. De acordo com a Start Campus, a entidade responsável pelo projeto, vão ser criados até 1.200 postos de trabalho diretos altamente qualificados e até 8 mil empregos indiretos até 2025.
"O Sines 4.0 será um dos maiores campus de centros de dados ['Hyperscaler Data Centre'] da Europa e dá resposta à crescente procura de grandes empresas internacionais de tecnologia fornecedoras de serviços de 'streaming', 'social media', 'e-commerce', 'gaming', educação 'online', videoconferência e outros de processamento e armazenagem de dados e de aplicações empresariais", refere a Start Campus, em comunicado. A empresa é detida pelos norte-americanos da Davidson Kempner Capital Management LP (Davidson Kempner) e pelos britânicos da Pioneer Point Partners.
(notícia atualizada)