Notícia
Rival chinesa da Uber terá adiado planos para lançamento na Europa
A aplicação de mobilidade Didi terá congelado os planos de lançamento do serviço no mercado europeu. Em causa estarão preocupações sobre a forma como a empresa gere os dados dos clientes.
A plataforma de mobilidade Didi, descrita em alguns mercados como uma possível rival da Uber, terá adiado os planos para lançamento na Europa. A informação é avançada pelo jornal britânico The Telegraph, que escreve que a empresa terá adiado os planos por pelo menos um ano, depois de já ter assegurado licença para operar em algumas cidades, nomeadamente no Reino Unido.
Segundo este jornal, terão surgido dúvidas sobre a forma como a empresa gere os dados dos clientes, numa altura em que a pressão regulatória de Pequim continua a crescer. As autoridades chinesas já obrigaram a companhia a retirar a aplicação das lojas de apps, limitando a possibilidade de registo de novos utilizadores. Na China, a empresa está também a ser alvo de uma investigação na área da cibersegurança.
De acordo com o Telegraph, os membros do Parlamento britânico levantaram dúvidas sobre se a entrada da Didi no Reino Unido poderia ser sinónimo de que os dados dos passageiros passassem para o governo de Pequim, uma possível infração às leis de proteção de dados.
A Didi, que já tem uma boa fatia do mercado de viagens partilhadas na China, está também a expandir-se para a América do Sul, Austrália e África.
Embora nunca tenha oficializado os planos para entrada no mercado inglês, a empresa estava a contratar no país para um hub de "talento internacional". Agora, com a possibilidade de os planos terem sido adiados, o Telegraph aponta que os trabalhadores britânicos dedicados ao projeto receiam possíveis despedimentos.
Em declarações ao jornal inglês, a empresa indicou que "qualquer questão" além da criação deste hub internacional "continuará a ser estritamente confidencial", garantindo que "quer estar em conformidade com todas as leis e regulações em todos os mercados em que opera".
Segundo este jornal, terão surgido dúvidas sobre a forma como a empresa gere os dados dos clientes, numa altura em que a pressão regulatória de Pequim continua a crescer. As autoridades chinesas já obrigaram a companhia a retirar a aplicação das lojas de apps, limitando a possibilidade de registo de novos utilizadores. Na China, a empresa está também a ser alvo de uma investigação na área da cibersegurança.
A Didi, que já tem uma boa fatia do mercado de viagens partilhadas na China, está também a expandir-se para a América do Sul, Austrália e África.
Embora nunca tenha oficializado os planos para entrada no mercado inglês, a empresa estava a contratar no país para um hub de "talento internacional". Agora, com a possibilidade de os planos terem sido adiados, o Telegraph aponta que os trabalhadores britânicos dedicados ao projeto receiam possíveis despedimentos.
Em declarações ao jornal inglês, a empresa indicou que "qualquer questão" além da criação deste hub internacional "continuará a ser estritamente confidencial", garantindo que "quer estar em conformidade com todas as leis e regulações em todos os mercados em que opera".