A tecnológica liderada por Mark Zuckerberg reportou esta quarta-feira, 3 de Maio, após o fecho das bolsas do outro lado do Atlântico, os resultados do seu primeiro trimestre fiscal. E pelo oitavo trimestre consecutivo apresentou um volume de negócios que supera as estimativas.

As vendas cresceram 49%, para 8,03 mil milhões de dólares, contra uma projecção média de 7,83 mil milhões que tinha sido apontada pelos analistas inquiridos pela Bloomberg.

A impulsionar a facturação está a crescente audiência de "Facebookianos". Com efeito, o número de utilizadores mensais disparou para 1,94 mil milhões.

A empresa tem vindo a dizer que vai parar de aumentar, em finais deste ano, a frequência de anúncios que surgem nos ‘feeds’ dos seus utilizadores. Este prazo dá-lhe tempo, como sublinha a Bloomberg, para testar outras apostas, como o forte investimento no vídeo e noutras aplicações – como o Instagram, Messenger e WhatsApp, que podem começar a dar um maior contributo para as receitas.

A tecnológica sediada em Menlo Park (Califórnia) reportou lucros de 3,06 mil milhões de dólares (1,04 dólares por acção), quando a projecção média dos analistas consultados pela Bloomberg apontava para 87 cêntimos por acção.

A incerteza quanto ao timing do retorno sobre os avultados investimentos que o Facebook está a fazer noutros meios deixou os investidores cautelosos, que decidiram assim não aplaudir estes resultados.

Nos últimos sétimos trimestres, a facturação também superou sempre as expectativas. Além disso, as vendas aumentaram mais de 50% nos últimos cinco trimestres – tendência que foi travada agora nos primeiros três meses do ano, ainda que por pouco, com a subida de 49% do volume de negócios.

(notícia actualizada às 00:38 de 4 de Maio)