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Facebook contrata 3.000 pessoas para monitorizar vídeos

Mark Zuckerberg anunciou, através do Facebook, que vai contratar 3.000 pessoas para ajudarem a aumentar a segurança nesta rede social.

5.º  Mark Zuckerberg, accionista do Facebook. Fortuna avaliada em 56 mil milhões de dólares. Estados Unidos
reuters, bloomberg
Negócios 03 de Maio de 2017 às 16:22
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"Nas últimas semanas, temos visto pessoas a magoarem-se e a magoarem outros no Facebook – quer em directo quer através de vídeos publicados mais tarde. É de partir o coração, e tenho reflectido sobre como podemos melhorar para a nossa comunidade", inicia o responsável pelo Facebook, através de um post publicado nesta rede social.

 

"Se vamos construir uma comunidade segura, precisamos de responder depressa. Estamos a trabalhar para fazer com que esses vídeos sejam mais fáceis de denunciar para que possamos tomar uma medida mais cedo", acrescenta. Recorde-se que o Facebook tem sido alvo de críticas devido a vários casos em que são anunciadas intenções de suicídio ou publicados vídeos violentos.

 

Tendo este contexto em mente, "ao longo do próximo ano, vamos acrescentar 3.000 pessoas à nossa equipa de comunidade operacional no mundo – além dos 4.500 existentes actualmente – para rever os milhões de relatos que recebemos todas as semanas, e melhorar os processos para tornar mais rápida" a resposta.

 

Zuckerberg salienta que estas revisões têm também como objectivo melhorar a remoção de conteúdos que fomentam o ódio e a exploração infantil.

 

O responsável máximo pela rede social diz que, além de aumentar o número de pessoas que revê as publicações no Facebook, está também a "construir ferramentas" que ajudem a "manter a comunidade segura".

 

Zuckerberg adianta que "na semana passada" houve uma pessoa que anunciou, em directo, no Facebook que se ia suicidar, mas a rede social identificou o vídeo e conseguiu contactar as forças de segurança, evitando que a pessoa em questão se magoasse. "Noutros casos, não somos tão afortunados", diz.

 

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