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Novis lança tarifa única para a Internet caso ICP altere custos de interligação (actualização)

A Novis poderá lançar, até ao final do ano, uma tarifa única de acesso à Internet para o mercado residencial, caso o Instituto de Comunicações de Portugal (ICP) adopte os mesmos moldes usados na...

10 de Outubro de 2000 às 17:46
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A Novis poderá lançar, até ao final do ano, uma tarifa única de acesso à Internet para o mercado residencial, caso o Instituto de Comunicações de Portugal (ICP) adopte os mesmos moldes usados na regulação do tráfego de voz, anunciou Diogo da Silveira em conferência de imprensa.

A empresa liderada por Diogo da Silveira quer lançar uma oferta de acesso ilimitado à Internet residencial, em regime de «flat rate», ou tarifa única, «à volta de 25 euros (5.012 escudos) por mês, caso o ICP altere a regulação dos custos de interligação à Internet, até ao final do ano», afirmou hoje o presidente da Novis.

Aquele executivo afirma que os custos de interligação de acesso à Internet terão que ser abrangidos por um regime idêntico ao de acesso de voz. Diogo da Silveira acredita que vão ser criadas as condições, pelo ICP e Governo, para lançar também para o mercado residencial, uma oferta de acesso à Internet em regime de tarifa única com acesso ilimitado de tempo a preços. A Novis já disponibiliza uma oferta de acesso à Internet em regime de «flat rate» para o segmento empresarial.

Aquela tarifa única tem implícitos custos de interligação de cerca de 12 euros (2.405 escudos).

Devido ao actual regime de concessão de 65% das receitas de acesso à Internet dos Internet Service Provideres (ISP) terem de reverter para operador incumbente, a Novis paga 6,48 milhões de euros (1,3 milhões de contos) ao operador histórico referentes aos custos de interligação de acesso à Internet, no entanto só gera receitas no valor de 5,99 milhões de euros (1,2 milhões de contos).

Segundo Diogo da Silveira «esta situação não pode continuar».

Carlos Antunes, presidente da PT Comunicações, quer reduzir a percentagem das receitas que são transferidas para os ISP, que se situa actualmente nos 35%. Luís Nazaré, presidente do ICP, disse ontem ao Canal de Negócios que é «pouco provável que isto aconteça».

Segundo revelou um responsável da Novis no que respeita à repartição das receitas entre os ISP e os operadores incumbentes, «na Dinarmarca, por exemplo, a proporção retida pelos ISP das receitas de acesso à Internet é de 71%, concedendo ao operador incumbente apenas 29% das receitas geradas, uma proporção contrária ao que acontece em Portugal».

A Sonae.com, empresa que controla a Novis, encerrou a subir 0,7% para os 10,02 euros (2.008 escudos).

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