A Nokia deverá avançar com um programa de redução de custos, que passa pelo corte de 10 mil a 15 mil empregos globalmente, depois de ter adquirido os rivais franco-americanos da Alcatel-Lucent.

Segundo a Reuters, a Nokia avançou com o programa em Abril, com uma meta 900 milhões de euros em cortes de despesas operacionais até 2018, sem especificar quantos empregos iria cortar. Mas o sindicato dos trabalhadores estima que atingirá entre 10 mil e 15 mil pessoas.

A empresa finlandesa ainda emprega 104 mil pessoas em todo o mundo e na semana passada detalhou planos para o seu país de origem, com o objectivo de reduzir mil empregos, comparado com uma meta inicial de 1.300 postos de trabalho.

Na Alemanha a empresa deverá reduzir 1.400 emprego e em França 400, ainda que neste país também haja planos para 500 novas posições em investigação e desenvolvimento.

A Nokia está em negociações com funcionários em cerca de 30 países, tendo em conta a redução do mercado em que opera e as previsões apontam para uma queda nas vendas este ano.

A empresa estará a analisar as redundâncias com que ficou depois de ter comprado a Alcatel e poderá mesmo deslocalizar o trabalho para países com custos menores, segundo os sindicatos.