Guilhermino Rodrigues, presidente da Groundforce, esteve no Porto, para se reunir com os trabalhadores e dar conta da necessidade de transferir trabalhadores da Invicta para a capital.

Após esta reunião, a Groundforce sentiu necessidade de reagir à noticia, da passada quinta-feira, do “Expresso” que dava conta da intenção da empresa de despedir trabalhadores noPorto.

Numa carta aos trabalhadores, Guilhermino Rodrigues explica que a empresa tem como “prioridade máxima garantir a sua sustentabilidade que, apesar dos progressos atingidos em 2012 face a 2011, ainda não é um objectivo consolidado, havendo um longo caminho a percorrer nesse sentido em 2013”.

“Numa primeira visão geral da empresa, atingir a sustentabilidade aponta para a necessidade de conseguir um maior equilíbrio entre as Escalas no que refere aos recursos humanos face aos níveis de atividade. Esse equilíbrio significa desenhar soluções que permitam atingi-lo sem prejuízo dos postos de trabalho”, acrescentou o gestor.

Assim, a Groundforce irá avançar com um programa de mobilidade interna de forma a incentivar a transferência, temporária ou permanente, de colaboradores de escalas onde a actividade não permite a utilização plena dos recursos existentes para outras onde a falta dos mesmos obriga à contratação de meios suplementares ao exterior.

O “Expresso” noticiava que a empresa que gere as bagagens e os passageiros em terra “em virtude da escala ser deficitária a nível financeiro, seria necessário reduzir o número de trabalhadores entre 40% a 50% (ou seja, cerca de 180 a 200 Trabalhadores)", citando a Comissão de Trabalhadores.

Já fonte oficial da empresa garante que não está em causa despedimentos, apenas um programa de mobilidade que já havia sido aplicado noutras alturas.