Notícia
Google vai continuar a colaborar com Huawei nos próximos três meses
A Google indicou que vai continuar a colaborar com a chinesa Huawei durante os próximos três meses após Donald Trump ter concedido um prazo de 90 dias para as empresas norte-americanas cessarem os seus negócios com a empresa oriental.
Negócios
21 de Maio de 2019 às 19:54
A Google indicou esta terça-feira que irá continuar a colaborar com a Huawei nos próximos três meses após o Departamento do Comércio norte-americano ter concedido um período de 90 dias durante o qual as empresas dos EUA podem continuar a fornecer produtos à fabricante chinesa de equipamentos.
"É no interesse de todos manter os telefones atualizados e seguros e esta licença temporária permite-nos continuar a fornecer atualizações de software e de segurança para os modelos existentes durante os próximos 90 dias", disse um porta-voz da Google citado pela imprensa internacional.
Este "perdão" de 90 dias concedido à Huawei vigora de 20 de maio até 19 de agosto.
Após a inclusão da Huawei na "lista negra" de empresas, a Google anunciou segunda-feira que cessaria de imediato a colaboração com a fabricante chinesa. Após a Google, outras empresas norte-americanas, como a Intel, Qualcomm, Xilinx e Broadcomm também indicaram o fim de quaisquer relações comerciais com a Huawei.
O fundador da Huawei, Ren Zhengfei, disse ao Global Times, jornal estatal chinês, que "a empresa tem capacidade para continuar a fornecer produtos e serviços e as sanções dos EUA não irão afetar o seu 'core business'".
Segundo o site chinês Caijing, a Huawei está a desenvolver um sistema operativo próprio para substituir o Android, da Google, e que suporta as aplicações para Android.
"É no interesse de todos manter os telefones atualizados e seguros e esta licença temporária permite-nos continuar a fornecer atualizações de software e de segurança para os modelos existentes durante os próximos 90 dias", disse um porta-voz da Google citado pela imprensa internacional.
Após a inclusão da Huawei na "lista negra" de empresas, a Google anunciou segunda-feira que cessaria de imediato a colaboração com a fabricante chinesa. Após a Google, outras empresas norte-americanas, como a Intel, Qualcomm, Xilinx e Broadcomm também indicaram o fim de quaisquer relações comerciais com a Huawei.
O fundador da Huawei, Ren Zhengfei, disse ao Global Times, jornal estatal chinês, que "a empresa tem capacidade para continuar a fornecer produtos e serviços e as sanções dos EUA não irão afetar o seu 'core business'".
Segundo o site chinês Caijing, a Huawei está a desenvolver um sistema operativo próprio para substituir o Android, da Google, e que suporta as aplicações para Android.