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Google defende que Google Shopping "beneficia anunciantes e utilizadores"

O vice-presidente da Google defende o serviço que a Comissão Europeia considera violar as regras da concorrência.

A Google é liderada por Sundar Pichai Reuters
27 de Junho de 2017 às 11:20
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A tecnológica norte-americana já reagiu à multa recorde apresentada pela Comissão Europeia.

 

Numa nota enviada à imprensa minutos depois de ter sido conhecido o valor da multa – um recorde de 2,4 mil milhões de euros, mais do dobro do noticiado – Kent Walker, vice-presidente da  Google afirmou que "vamos analisar detalhadamente a decisão da Comissão Europeia ao mesmo tempo que consideramos um recurso e apresentar a nossa argumentação".

 

Assinalando que "discordamos respeitosamente das conclusões hoje anunciadas", o responsável da Google explica como aos utilizadores como funciona o serviço que Bruxelas considera que viola a concorrência.

 

"Quando faz compras online, deseja encontrar os produtos que procura de uma forma rápida e fácil.  E os anunciantes querem promover esses mesmos produtos. É por isso que o Google mostra anúncios de shopping, ligando os nossos utilizadores a milhares de anunciantes, grandes e pequenos, de formas que são úteis para ambos", refere.

 

"A Comissão Europeia aplicou uma multa de 2,42 mil milhões de euros por abuso de posição dominante enquanto motor de busca, ao dar vantagem ilegal a sai própria no serviço de comparação de compras", revela a Comissão Europeia num comunicado publicado esta terça-feira, 27 de Junho.

Google Shopping "beneficia anunciantes e utilizadores"

 

Numa outra nota a reagir à decisão de Bruxelas, a Google argumenta que "os nossos resultados actuais do Google Shopping  são úteis  e são também uma versão muito melhorada dos anúncios só de texto que apresentávamos há uma década".

 

"Mostrar anúncios que incluem fotos, avaliações e preços beneficiam-nos, beneficiam os nossos anunciantes e, acima de tudo, beneficiam os nossos utilizadores.  E, apenas os mostramos, quando recebemos o seu feedback que são, de facto, relevantes", refere a nota da Google acrescentando que "milhares de comerciantes europeus utilizam estes anúncios para competirem com grandes companhias como a Amazon e eBay".

 

No que diz respeito à concorrência do seu serviço, o Google salienta que "a Amazon é um concorrente formidável e tornou-se o primeiro local para pesquisas de produtos", sendo que "à medida que a Amazon tem vindo a crescer, é natural que alguns serviços de comparação se tenham tornado menos populares".

 

"Quando usa o Google para pesquisar produtos, tentamos responder ao que procura. A nossa capacidade de fazê-lo não é favorecer-nos ou qualquer outro website ou vendedor em particular. Trata-se apenas do resultado de um trabalho árduo e uma inovação constante baseados no feedback dos utilizadores". 

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