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Donos de iPhone 6 e iPhone 6 Plus colocam Apple em tribunal

A tecnológica liderada está a ser processada por donos de iPhone 6 e iPhone 6 Plus que alegam que defeitos ao nível do design nestes smartphones fazem com que os ecrãs não respondam e se tornem assim “inutilizáveis”.

Apple 233,715 mil milhões de dólares
reuters, bloomberg
29 de Agosto de 2016 às 17:48
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Donos de iPhone 6 e iPhone 6 Plus decidiram processar a Apple. De acordo com uma notícia da Reuters, os proprietários destes modelos de iPhone, dos mais recentes lançados pela empresa fundada por Steve Jobs, alegam que os dispositivos têm defeitos de design. Defeitos esses que fazem com que os ecrãs não respondam, inutilizando os dispositivos.

O processo deu entrada no passado sábado, 27 de Agosto, e, segundo o documento, há muito que a tecnológica liderada por Tim Cook tem conhecimento do defeito nos smartphones mas recusou-se a resolver o problema. Muitas vezes, este problema surge depois de uma barra cinzenta e cintilante surgir no topo do ecrã.

A Reuters escreve que os queixosos associam o problema ao facto de a Apple ter decidido não usar uma espécie de escudo de metal para proteger as partes relevantes do smartphone, como fez no modelo anterior.

A Apple vendeu 166,4 milhões de equipamentos iPhone, gerando 108,5 mil milhões de dólares de vendas líquidas nos primeiros nove meses deste ano fiscal.

Irlanda prepara-se para "guerra" com a União Europeia por causa da Apple

A Apple tem, nos últimos dias, estado presente na actualidade informativa. Isto porque, na semana passada, foi revelado que os Estados Unidos avisaram a Comissão Europeia que vão considerar retaliações se Bruxelas avançar com o seu plano de exigir milhares de milhões de dólares de impostos que multinacionais como a Apple alegadamente não pagaram na Europa.

Segundo o Guardian, as autoridades norte-americanas alertaram a União Europeia na quarta-feira que as suas investigações à alegada evasão fiscal por parte de grandes empresas dos Estados Unidos, incluindo a Apple, Amazon e Starbucks poderão criar "um precedente lamentável de política fiscal internacional". Os Estados Unidos, pela voz do secretário do Tesouro Jack Lew, disseram inclusive que Bruxelas está a exceder os seus poderes, tornando-se numa "autoridades tributária supranacional".

Perante estas palavras, Bruxelas respondeu dizendo que todas as empresas que gerem lucros na Europa, independentemente da sua nacionalidade ou tamanho, têm de pagar impostos de acordo com as regras de cada Estado. "De acordo com as regras aplicáveis aos auxílios estatais na UE, os tesouros nacionais não podem oferecer benefícios fiscais a certas empresas que não estão disponíveis para o resto", afirmou na semana passada um porta-voz europeu citado pelo El País.

A Comissão Europeia deverá divulgar esta semana a sua decisão quanto a esta matéria.E a Irlanda já fez saber que irá contestar qualquer decisão contrária aos seus interesses por parte da Comissão Europeia quanto a supostas vantagens fiscais concedidas à Apple em troca de empregos. "Não acreditamos ter dado nenhuma ajuda estatal à Apple", referiu Eoghan Murphy, ministro das Finanças. "É do interesse nacional que defendamos a nossa reputação internacional neste assunto", salientou.

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