Notícia
SIC responde a “tertúlias” de Isabel dos Santos nas redes sociais
Em reacção à acusação de Isabel dos Santos de Pinto Balsemão ser “ganancioso”, a SIC diz que a sua preocupação é “a liberdade de informação” com a prestação de serviços aos seus clientes”. E não vai enredar-se em “tertúlias” nas redes sociais.
A empresária angolana Isabel dos Santos, dona da Zap, acusou o patrão da dona da SIC de ser "ganancioso" numa publicação na sua conta pessoal no Twitter, na sequência da decisão da operadora deixar de transmitir os canais SIC Notícias e SIC Internacional em Angola.
Contactada pelo Negócios, fonte oficial do canal da Impresa comentou que a preocupação da SIC passa "essencialmente com a liberdade de informação e com a prestação de serviços de qualidade aos seus clientes". "Não vai, por isso mesmo, deixar-se enredar em "tertúlias" nas redes sociais", acrescentou a mesma fonte.
Na mensagem publicada no Twitter esta quinta-feira, 8 de Junho, a empresária angolana acusa Pinto Balsemão de "inconfessável ganância" por alegadamente exigir um milhão de euros por ano para a transmissão dos canais da estação de Carnaxide em Angola, quando a BBC e a Al Jazira pedem 33 mil euros e 66 mil euros por ano, respectivamente.
A publicação de isabel dos Santos acontece depois de em Março a Zap ter suspendido a emissão dos canais SIC Notícias e SIC Internacional no mercado angolano. Tal como a agência noticiosa AFP noticiou, esta decisão decorreu depois de terem divulgado reportagens críticas ao regime de Luanda. Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, disse na altura que a Zap continuaria a exibir outros canais SIC (SIC Radical, SIC Mulher, SIC K e SIC Caras).
Esta semana a operadora, a DStv também cancelou a transmissão dos mesmos canais - que assim deixaram de ser transmitidos em território angolano -, decisão a que a SIC disse ser "totalmente alheia".