A queixa remonta a Fevereiro de 2010, com a recusa da direcção do Jornal de Notícias, encabeçada por José Leite Pereira, em publicar um artigo de opinião onde Crespo aludia a um almoço privado entre José Sócrates, o Ministro da Presidência Pedro da Silva Pereira e o Ministro dos Assuntos Parlamentares Jorge Lacão.

No referido almoço, os membros do Governo, segundo Crespo, referiram-se ao jornalista da SIC Notícias como “ um problema” a solucionar, entre outras alegadas menções a Manuela Moura Guedes, José Eduardo Moniz e José Manuel Fernandes, à data directora-adjunta da TVI, director-geral da TVI e director do “Público”, respectivamente.

A queixa foi levantada por Mário Crespo à ERC acabaria por ser arquivada no último 9 de Junho, por decisão unânime do Conselho Regulador da entidade. O jornalista acabaria por reclamar da decisão no dia 30, com a confirmação do arquivamento tomada pública hoje pela ERC.

A ERC, em comunicado, justifica-se com o facto de Crespo não referir “uma única norma que tenha sido indevidamente aplicada, por acção ou omissão, ou incorrectamente interpretada, ou insuficientemente injustificada (...) não indicando então quais as regras que não foram observadas”.

Crespo acabaria por publicar a crónica na página “online” do Instituto Sá Carneiro e no livro “A Última Crónica”, publicado com a chancela da Aletheia.