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Têxtil, calçado e resina com projetos de 236 milhões no PRR

Consórcios liderados pelo CITEVE, APPICAPS e Laboratório Colaborativo para a gestão integrada da Floresta e do Fogo foram selecionados pelo Fundo Ambiental na área da bioeconomia sustentável.

José Gageiro
20 de Fevereiro de 2022 às 10:09
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Três consórcios das fileiras do têxtil, do calçado e da resina natural foram selecionados pelo Fundo Ambiental a avançar para a fase seguinte do concurso aberto pelo Programa de Resolução e Resiliência (PRR) no âmbito da bioeconomia sustentável. Em conjunto, as três fileiras vão mobilizar investimento no valor de 236 milhões de euros, anunciou o Ministério do Ambiente este domingo.

As candidaturas foram apresentadas no âmbito do concurso para a área da bioeconomia sustentável. Na fileira do têxtil e vestuário foi selecionado o consórcio BE@T, liderado pelo CITEVE - Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal, tendo a participação de 54 parceiros e um investimento de 132 milhões de euros.

Já o consórcio BioShoes4all, da fileira do calçado, mobiliza um investimento da ordem dos 75 milhões de euros e é liderado pela APICCAPS - Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e os seus sucedâneos. O consórcio junta 68 parceiros, segundo um comunicado do gabinete do ministro João Matos.

"Quanto à fileira da valorização da Resina Natural, foi selecionado o consórcio RN21, liderado pela ForestWISE - Laboratório Colaborativo para a gestão integrada da Floresta e do Fogo. Conta com 38 parceiros e prevê a mobilização de um investimento global de 29 milhões de euros", lê-se no mesmo comunicado.

Os três consórcios têm agora até 3 de maio de 2022 para pormenorizar os projetos com que se apresentam ao PRR. Está previsto que a assinatura dos contratos de investimento possa ter lugar no mês de junho.


O concurso do PRR aberto pelo Governo no âmbito da bioeconomia sustentável tem por objetivo o investimento em inovação para produzir de forma ecologicamente sustentável e encontrar novos materiais e processos de fabrico.

Prevê 71 milhões de euros para a fileira do têxtil e vestuário, 41 milhões de euros relativos à fileira do calçado e 17,5 milhões de euros dirigidos à fileira da resina natural.

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