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OLI instala-se na Alemanha e sonda o Leste europeu
Depois de Itália e Rússia, a produtora de autoclismos de Aveiro abriu uma filial em solo germânico, onde assegura 12% do negócio anual de 46 milhões de euros.
A OLI investiu perto de meio milhão de euros na abertura de uma filial na Alemanha, que é o terceiro maior mercado externo para esta indústria de Aveiro – representa 12% do negócio global –, e onde prevê um crescimento de 30% em 2016.
Com sede na cidade de Möckmühl, na região de Estugarda, o maior produtor ibérico de autoclismos passa a ter três filiais no estrangeiro, depois das estruturas abertas anteriormente também em Itália e na Rússia, indicou ao Negócios o presidente, António Oliveira.
A empresa criada há 62 anos para comercializar ferragens e produtos para canalizações pretende com esta filial germânica "apoiar o plano de expansão internacional" e "[intensificar] a implementação da marca no mercado alemão e nos mercados vizinhos da Europa de Leste, através de uma maior proximidade com distribuidores e retalhistas especializados".
Perto de 80% dos autoclismos interiores e exteriores, placas de comando, torneiras de bóia e válvulas de descarga fabricados na unidade industrial de Aveiro, onde trabalham 370 pessoas, são exportados para 70 países dos cinco continentes. Em 2015, a empresa que equipa dois terços das sanitas escandinavas registou um volume de negócios de cerca de 46 milhões de euros.
Um em cada quatro euros são facturados em Espanha e Itália, que dominam o "ranking" dos melhores destinos para esta empresa que, desde 2003, é detida em 50% pelo grupo industrial italiano Fondital. Em 2015, naquilo que António Oliveira apontou como "um processo algo moroso", a OLI iniciou a entrada na Índia, Singapura e Estados Unidos. Para este ano, o empresário adiantou que está "a procurar consolidar posições" na África Subsariana e na América do Sul, onde passou a ter um comercial "residente".