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Reabilitação e hotéis "puxam" por autoclismos em Portugal
A empresa de Aveiro que lidera a produção ibérica do sector obteve, no primeiro semestre, o maior aumento de vendas dos últimos quatro anos no mercado nacional. Alemanha, Jordânia e Israel impulsionam exportações da OLI.
A portuguesa OLI (Oliveira & Irmão), que lidera a produção de autoclismos na Península Ibérica, aumentou em 13% as vendas no mercado nacional no primeiro semestre, face a igual período do ano passado, naquele que foi "o maior aumento registado nos últimos quatro anos", anunciou esta segunda-feira, 27 de Julho, a empresa de Aveiro.
Segundo as explicações da indústria liderada por António Oliveira, que facturou 43 milhões de euros em 2014 e emprega 360 pessoas, o acréscimo do volume de negócios no mercado interno foi "impulsionado pela reabilitação urbana e pela renovação das infra-estruturas do sector hoteleiro, orientadas pela adopção de soluções hidricamente sustentáveis que contribuam para a redução do consumo de água".
Em termos globais, as vendas da OLI progrediram 6% nos primeiros seis meses do ano. Com uma quota de exportação de 80% para 60 países – produz mensalmente meio milhão de produtos, desde autoclismos interiores e exteriores, placas de comando, torneiras de bóia e válvulas de descarga para autoclismos cerâmicos –, até ao final de Junho, os maiores crescimentos no exterior foram registados na Alemanha (8%), Jordânia (11%) e Israel (9%).
Em Fevereiro, o líder da empresa criada há 61 anos e que, desde 1993, é detida em 50% pelo grupo italiano Fondital, apontou ao Negócios que está a avaliar a abertura de fábricas no Leste europeu e no Médio Oriente. "Alguns dos nossos produtos são difíceis e caros de transportar e, portanto, justificar-se-á, se os mercados tiverem o desenvolvimento que se espera, produzir localmente alguns dos componentes para sermos competitivos", explicou António Oliveira, detalhando que este é "um processo que está a ser amadurecido".