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Efacec com mais lucros e vendas estagnadas

A Efacec fechou 2017 com lucros de 7,5 milhões de euros, mais 3,2 milhões do que no ano anterior, exercício que marcou o regresso da empresa a terreno positivo desde 2012. Já a facturação estagnou - 431,7 milhões de euros, o que traduz um crescimento homólogo de 200 mil euros.

Ângelo ramalho, CEO da Efacec. Pedro Trindade
17 de Maio de 2018 às 10:21
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Depois de a empresária angolana ter tomado o controlo da Efacec, através da sociedade Winterfell, a companhia portuguesa ganhou uma nova vida. Deixou para trás três anos de fortes prejuízos, que colocou o grupo em falência técnica, e consolidou terreno positivo.

 

O regresso aos lucros aconteceu logo em 2016, tendo fechado o último exercício com um resultado líquido de 7,5 milhões de euros, mais 3,2 milhões do que no ano anterior.

Já o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) de gestão aumentou um milhão para 35,9 milhões de euros, representando uma margem sobre as receitas de 8,3%, contra 8,1% em 2016.

 

"O maior contributo para este crescimento foi dado pelas unidades de aparelhagem de média tensão, automação, energia e transportes", explica a empresa, em comunicado.

 

A facturação da Efacec em 2017 ficou em linha com a registada no ano anterior - 431,7 milhões de euros, o que traduz um crescimento homólogo de apenas 200 mil euros.

 

As exportações geraram 78% das receitas. "Mercados estratégicos como a América do Norte, a Europa do Norte, a França, o Magrebe e o Médio Oriente reforçaram a sua importância no portefólio do grupo", enquanto "nos mercados mais tradicionais, como Portugal, Angola, Reino Unido e Leste da Europa, registaram-se ligeiras quebras".

 

A Efacec fechou o último exercício com uma carteira de encomendas de 496,7 milhões de euros, mais 22% do que um ano antes.

"O ano de 2017 confirmou a competitividade e sustentabilidade da Efacec, após o regresso aos resultados positivos em 2016, credibilizando a promessa da nossa marca: "Empowering the future", realçou Mário Leite da Silva, "chairman" da Efacec e braço-direito de Isabel dos Santos para os negócios em Portugal.

 

Para o CEO da companhia, Ângelo Ramalho, "ao longo de 2017, a Efacec confirmou o seu posicionamento, não apenas de empresa virada para o futuro, mas como ‘player’ ativo na construção desse futuro, acentuando o compromisso com o investimento em inovação de base portuguesa".

 

Um dos momentos mais marcantes da vida da Efacec em 2017 foi a entrada em actividade de uma nova fábrica de mobilidade eléctrica localizada na Maia, que "permitirá aumentar a capacidade anual de produção da empresa para 3.800 carregadores rápidos, com possibilidades de expansão até nove mil unidades, e criar mais 340 postos de trabalho até 2025", enfatizou a companhia.

 

De acordo com uma selecção da própria Efacec, entre os seus projectos mais emblemáticos desenvolvidos em 2017 contam-se a construção do Metro Ligeiro de Odense, na Dinamarca (que envolve 14 quilómetros de linha, 26 estações, 14 veículos e um centro de comando), um parque fotovoltaico na Costa do Marfim e a construção e ampliação de 25 subestações na Tunísia. 



(Notícia actualizada às 10:31)

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